quarta-feira, 10 de março de 2010

Programa de Cisternas brasileiro receberá apoio da Espanha

Sáb, 13/Fev/2010 00:00 Agua e Saneamento


Programa visa o acesso, o gerenciamento e a valorização da água como um direito essencial da vida e da cidadania

A construção de cisternas como meio de acesso à alimentação foi o tema central de um seminário para planejamento de cooperação da Espanha com o governo brasileiro. A cisterna é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva e representa solução de acesso a recursos hídricos para a população rural dispersa do Semiárido brasileiro. Construída com placas de cimento, els permite armazenar 16 mil litros de água, o suficiente para o uso de uma família de cinco pessoas durante o longo período da seca que se estende por até oito meses.

A reunião de trabalho foi promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar (SESAN) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).  O Programa do MDS  visa o acesso, o gerenciamento e a valorização da água como um direito essencial da vida e da cidadania, ampliando a compreensão e a prática da convivência sustentável e solidária com o ecossistema do Semiárido.

O público das cisternas são famílias de baixa renda, que moram na área rural de Municípios daquela região e que não dispõem de fonte de água ou meio de armazená-la adequadamente para o suprimento de suas necessidades básicas.

As famílias que já possuem uma cisterna – e hoje têm água para consumir, cozinhar e utilizar na higiene pessoal – a chamada “primeira água”, podem receber um segundo tanque para armazenamento, projeto conhecido como “segunda água”. Nestes casos, a água captada das chuvas é utilizada, exclusivamente, na agricultura familiar.


Programação

Na reunião de quinta-feira (4/12), em Brasília, cerca de 30 pessoas das três esferas de governo no Brasil e também da sociedade civil definiram as diretrizes, os resultados esperados, as metas, os prazos e o cronograma de atividades para 2010. Participaram representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Meio Ambiente; dos governos do Ceará e da Bahia; das Prefeituras Municipais de três Estados – Ceará, Bahia e Alagoas; da Agência Nacional de Águas (ANA); do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea); e da Organização Não-Governamental Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), além de dirigentes da Agência de Cooperação Espanhola no Brasil.

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