A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) inicia hoje a escolha de seu novo presidente. Uma lista tríplice, formulada pela manhã, deverá ser apresentada ao ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, responsável por indicar o ocupante do cargo. A expectativa é a de que o nome seja apontado ainda hoje. O perfil do escolhido, no entanto, já é dado como certo. "Não há dúvida de que a ala pró-transgênicos será vitoriosa. Eles sempre foram e continuam sendo maioria", avalia o representante do Ministério do Meio Ambiente na CTNBio, Paulo Kageyama, apontado como provável candidato da ala verde do colegiado.
Lígia Formenti
Representantes da ala alinhada ao ministério contabilizam uma vitória folgada. A dúvida ontem girava em torno do nome do novo presidente. Havia pelo menos quatro pessoas cotados. "Na eleição passada havia consenso em torno do nome de Walter Colli. Agora a situação está mais embolada", disse Edilson Paiva, apontado como um dos prováveis candidatos da ala desenvolvimentista.
O mandato é de dois anos, renováveis por mais dois. O escolhido encontrará uma CTNBio dividida em dois blocos - o de ambientalistas e o de desenvolvimentistas -, com clara vantagem para o segundo grupo. Dos 27 ocupantes, apenas 8 são considerados da ala contra transgênicos.
A CTNBio terá nove novos integrantes. A nova composição deve começar os trabalhos à tarde. Integrantes do colegiado acreditavam que o novo presidente já poderia comandar a amanhã a reunião plenária. Para isso, porém, seria preciso também que o nome do escolhido do ministro Sérgio Rezende seja publicado no Diário Oficial. Rafael Cruz, coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace, espera que o novo presidente "resgate a moralidade e a transparência" da comissão. A ONG é contra os transgênicos.
Para Cruz, as decisões da CTNBio "são mais políticas do que técnicas". Segundo ele, a lei de biossegurança, de 2005, determinava a criação de um Sistema de Informações em Biossegurança, o que não ocorreu. "Sem as informações de sigilo comercial das empresas, pedidos de aprovação de campos experimentais, andamento de processos e os processos teriam de ser incluídos."
ENTENDA A COMISSÃO
A CTNBio é uma comissão técnica que tem o objetivo de avaliar a segurança dos organismos geneticamente modificados. Críticos da CTNBio acusam a comissão de atuar mais de forma política do que técnica. Hoje a CTNBio é dividida em dois blocos: o dos ambientalistas e o dos desenvolvimentistas .
Dos 27 membros da comissão, 8 têm posições contrárias aos transgênicos.
O mandato do presidente da CTNBio é de dois anos, renováveis por mais dois.
Representantes da ala alinhada ao ministério contabilizam uma vitória folgada. A dúvida ontem girava em torno do nome do novo presidente. Havia pelo menos quatro pessoas cotados. "Na eleição passada havia consenso em torno do nome de Walter Colli. Agora a situação está mais embolada", disse Edilson Paiva, apontado como um dos prováveis candidatos da ala desenvolvimentista.
O mandato é de dois anos, renováveis por mais dois. O escolhido encontrará uma CTNBio dividida em dois blocos - o de ambientalistas e o de desenvolvimentistas -, com clara vantagem para o segundo grupo. Dos 27 ocupantes, apenas 8 são considerados da ala contra transgênicos.
A CTNBio terá nove novos integrantes. A nova composição deve começar os trabalhos à tarde. Integrantes do colegiado acreditavam que o novo presidente já poderia comandar a amanhã a reunião plenária. Para isso, porém, seria preciso também que o nome do escolhido do ministro Sérgio Rezende seja publicado no Diário Oficial. Rafael Cruz, coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace, espera que o novo presidente "resgate a moralidade e a transparência" da comissão. A ONG é contra os transgênicos.
Para Cruz, as decisões da CTNBio "são mais políticas do que técnicas". Segundo ele, a lei de biossegurança, de 2005, determinava a criação de um Sistema de Informações em Biossegurança, o que não ocorreu. "Sem as informações de sigilo comercial das empresas, pedidos de aprovação de campos experimentais, andamento de processos e os processos teriam de ser incluídos."
ENTENDA A COMISSÃO
A CTNBio é uma comissão técnica que tem o objetivo de avaliar a segurança dos organismos geneticamente modificados. Críticos da CTNBio acusam a comissão de atuar mais de forma política do que técnica. Hoje a CTNBio é dividida em dois blocos: o dos ambientalistas e o dos desenvolvimentistas
Dos 27 membros da comissão, 8 têm posições contrárias aos transgênicos.
O mandato do presidente da CTNBio é de dois anos, renováveis por mais dois.
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