(24/02/2010) Texto: Keila Cândido
O cultivo de alimentos transgênicos definitivamente deixou de ser visto com desconfiança no Brasil. A produção brasileira de organismos geneticamente modificados já é a segunda maior do planeta. O país, que apresentou o maior crescimento mundial, superou a Argentina em 5,6 milhões de hectares plantados, somando 21,4 milhões em 2009. As lavouras apresentaram um crescimento de 35,4 % em relação ao ano anterior. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (23/2) pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (Isaaa).
A expansão na produção de transgênicos é expressiva. Do total de sojaplantada no país, 71% já é geneticamente modificada. De 14,2 milhões de hectares cultivados em 2008, o grão saltou para 16,2 milhões em 2009. Omilho Bt - que teve o primeiro cultivo transgênico na safra de verão de 2008 - apresentou um aumento de 400%, somando 5 milhões de hectares, 31% do total cultivado no país. Já a produção de algodão caiu de 250 mil hectares para 150 mil hectares, neste ano.
A produção mundial também apresentou crescimento. Foram 134 milhões de hectares plantados. Em 2009, os Estados Unidos, maior produtor, cultivou 64 milhões de hectares. A Argentina, agora em terceiro lugar, teve seu plantio em 21,3 milhões de hectares.
De acordo com a diretora- executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer, o aumento na produtividade transgênica brasileira está relacionado às vantagens que a biotecnologia oferece. 'Essa tecnologia foi adotada rapidamente pelos agricultores porque eles têm um benefício direto', diz. As plantas modificadas tornam-se resistente a alguns insetos e vírus - maiores vilões das lavouras. Com isso, os agricultores reduzem a quantidade de pesticidas aplicados nas plantações e aumentam a produtividade. No ano passado, foram aprovados 19 tipos de eventos. Entre as variedades estão os de resistência a insetos e tolerância a herbicidas.
Segundo a pesquisa do Isaaa, no ano passado, 90% dos 14 milhões de produtores de transgênicos no mundo foram pequenos agricultores em países em desenvolvimento. 'E a tendência é crescer. Eles estão adotando com maior velocidade essa tecnologia', diz Alda Lerayer. Em 2009, não houve crescimento no número de países que adotaram a cultura geneticamente modificada: ainda são 25. A expectativa da Isaaa é de que, até 2015, 41 países utilizem a biotecnologia na agricultura.
A expansão na produção de transgênicos é expressiva. Do total de sojaplantada no país, 71% já é geneticamente modificada. De 14,2 milhões de hectares cultivados em 2008, o grão saltou para 16,2 milhões em 2009. Omilho Bt - que teve o primeiro cultivo transgênico na safra de verão de 2008 - apresentou um aumento de 400%, somando 5 milhões de hectares, 31% do total cultivado no país. Já a produção de algodão caiu de 250 mil hectares para 150 mil hectares, neste ano.
A produção mundial também apresentou crescimento. Foram 134 milhões de hectares plantados. Em 2009, os Estados Unidos, maior produtor, cultivou 64 milhões de hectares. A Argentina, agora em terceiro lugar, teve seu plantio em 21,3 milhões de hectares.
De acordo com a diretora- executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer, o aumento na produtividade transgênica brasileira está relacionado às vantagens que a biotecnologia oferece. 'Essa tecnologia foi adotada rapidamente pelos agricultores porque eles têm um benefício direto', diz. As plantas modificadas tornam-se resistente a alguns insetos e vírus - maiores vilões das lavouras. Com isso, os agricultores reduzem a quantidade de pesticidas aplicados nas plantações e aumentam a produtividade. No ano passado, foram aprovados 19 tipos de eventos. Entre as variedades estão os de resistência a insetos e tolerância a herbicidas.
Segundo a pesquisa do Isaaa, no ano passado, 90% dos 14 milhões de produtores de transgênicos no mundo foram pequenos agricultores em países em desenvolvimento. 'E a tendência é crescer. Eles estão adotando com maior velocidade essa tecnologia', diz Alda Lerayer. Em 2009, não houve crescimento no número de países que adotaram a cultura geneticamente modificada: ainda são 25. A expectativa da Isaaa é de que, até 2015, 41 países utilizem a biotecnologia na agricultura.
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