Na contra-mão da história, o Brasil continua a investir na produção de carbono para a economia, com investimentos na geração de energia por meio de combustíveis fósseis. Até obras não previstas pela Petrobrás são inaugurada !!!! Em um dos últimos atos de seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançará na quarta-feira a pedra fundamental da Refinaria Premium II, em São Gonçalo do Amarante, a 60 quilômetros de Fortaleza. O empreendimento, no entanto, só deverá ser iniciado em 2017, após o término do mandato da presidente eleita, Dilma Rousseff, e sequer consta no plano de investimento da Petrobras de 2010 a 2014. A estatal será a executora e financiadora da obra, que também não tem ainda licença ambiental.
Fonte: modificado de O Globo
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Desafios de 2011 - 1. Acordo de emissões gasosas
Um dos grandes desafios que se apresentam para 2011 é a questão climática, em particular acordos quanto a emissão de gases estufa e a descarbonizaçào da economia.
TÓQUIO (Reuters) - O Japão adiou nesta terça-feira planos de criar um esquema nacional de negociação de emissões de gases do efeito estufa, cedendo a poderosos grupos empresariais que alertaram para perda de empregos, já que competem com rivais no exterior que não precisam cumprir tantos regulamentos relacionados ao clima. O governo apresentou um projeto sobre a questão climática ao Parlamento, o qual inclui o prazo de um ano para elaboração de um esquema nacional de negociação de emissões. Depois do adiamento desta terça-feira, esse projeto passará por revisões na próxima sessão parlamentar, que começa em janeiro. A decisão é um golpe na expectativa da União Europeia de que grandes poluidores de gases do efeito estufa introduzissem esquemas de negociação de emissões, depois que revezes semelhantes ocorreram nos Estados Unidos e Austrália.
Um encontro da ONU este mês em Cancún, México, fracassou no esforço de pôr fim às incertezas sobre um pacto mundial a respeito do clima a partir de 2012. Isso provavelmente fará com que grandes poluidores retardem a elaboração de leis mais duras de contenção dos gases do efeito estufa, em especial o dióxido de carbono (CO2) proveniente de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.
fonte: O Globo (Por Risa Maeda)
TÓQUIO (Reuters) - O Japão adiou nesta terça-feira planos de criar um esquema nacional de negociação de emissões de gases do efeito estufa, cedendo a poderosos grupos empresariais que alertaram para perda de empregos, já que competem com rivais no exterior que não precisam cumprir tantos regulamentos relacionados ao clima. O governo apresentou um projeto sobre a questão climática ao Parlamento, o qual inclui o prazo de um ano para elaboração de um esquema nacional de negociação de emissões. Depois do adiamento desta terça-feira, esse projeto passará por revisões na próxima sessão parlamentar, que começa em janeiro. A decisão é um golpe na expectativa da União Europeia de que grandes poluidores de gases do efeito estufa introduzissem esquemas de negociação de emissões, depois que revezes semelhantes ocorreram nos Estados Unidos e Austrália.
Um encontro da ONU este mês em Cancún, México, fracassou no esforço de pôr fim às incertezas sobre um pacto mundial a respeito do clima a partir de 2012. Isso provavelmente fará com que grandes poluidores retardem a elaboração de leis mais duras de contenção dos gases do efeito estufa, em especial o dióxido de carbono (CO2) proveniente de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.
fonte: O Globo (Por Risa Maeda)
sábado, 25 de dezembro de 2010
Natal com Responsabilidade Socioambiental
Visando a diminuição do desperdício processual quando do descarte de material de escritório, o Grande Recife Consórcio de Transporte, empresa responsável pelo transporte de massa da Região metropolitana do recife, em parceria com o Gampe e a ONG Bruxaxá, desenvolveu ação de Responsabilidade Socioambiental. Da papelaria que seria descartada, foram produzidos blocos de anotação, cadernos e blooquinhos com papeis para recados. Estes foram distribuídos para diversas autoriadades, o Governador do Estado de Pernambuco e seu secretariado. Esperamos que esta bela ação do Grande Recife seja inspiradora para outras entidades públicas e privadas, buscando assim tornar nossas instituições mais próximas dos preceitos da sustentabilidade. Parabéns Grande Recife Consórcio de Transporte !!!!
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reciclagem sustentabilidade gestão ambiental
sábado, 18 de dezembro de 2010
Passeata em defesa do Parque dos Manguezais
Movimento PróParque realizará neste sábado (18), uma passeata cultural em comemoração a suspensão do edital que colocava à venda a área do Manguezal do Pina e pela criação do Parque dos Manguezais. A concentração está prevista para as 8h na Igreja do Pina, no Recife. A caminhada seguirá até a antiga estação Rádio Pina e contará com a participação de grupos de maracatu, ciranda, grafitagem e orquestra de frevo. O público também pode participar e integrar a programação cultural, levando instrumentos musicais e agremiações. O Movimento PróParque foi formado a partir da mobilização de diversas instituições que atuam na área ambiental e que estiveram envolvidas no debate e na ação contra a venda da área.
fonte: O Globo
fonte: O Globo
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Petrobras abre processo seletivo para mais de 800 vagas
A Petrobras lançou nesta sexta-feira o edital de novo processo seletivo público, destinado ao preenchimento de 838 vagas, sendo 220 para cargos de nível superior e 618 para nível médio. A remuneração mínima inicial varia de R$ 1.801,37 a R$ 6.217,19. As inscrições estarão abertas de 10 a 27 de janeiro e poderão ser feitas através do site da Fundação Cesgranrio . As taxas de inscrição são de R$ 30 (nível médio) e R$ 45 (nível superior). As vagas estão distribuídas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Pará, Goiás e Santa Catarina.
Para nível superior, os cargos são: administrador, auditor, contador, enfermeiro do trabalho, engenheiro civil, engenheiro de equipamentos nas especialidades de elétrica, eletrônica, inspeção, mecânica, terminais e dutos, engenheiro de meio ambiente, engenheiro de petróleo, engenheiro de processamento, engenheiro de produção, engenheiro de segurança, engenheiro de telecomunicações, engenheiro naval, geofísico-física, geofísico-geologia, geólogo, médico do trabalho, profissional de comunicação social/jornalismo, profissional de comunicação social/publicidade e propaganda e químico de petróleo.
As provas objetivas estão previstas para 27 de fevereiro e serão realizadas nas cidades de Aracaju/SE, Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Campinas/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macaé/RJ, Maceió/AL, Manaus/AM, Mauá/SP, Natal/RN, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Luís/MA, São Mateus do Sul/PR, São Paulo/SP, Três Lagoas/MS e Vitória/ES.
fonte: Jornal O Globo
Para nível superior, os cargos são: administrador, auditor, contador, enfermeiro do trabalho, engenheiro civil, engenheiro de equipamentos nas especialidades de elétrica, eletrônica, inspeção, mecânica, terminais e dutos, engenheiro de meio ambiente, engenheiro de petróleo, engenheiro de processamento, engenheiro de produção, engenheiro de segurança, engenheiro de telecomunicações, engenheiro naval, geofísico-física, geofísico-geologia, geólogo, médico do trabalho, profissional de comunicação social/jornalismo, profissional de comunicação social/publicidade e propaganda e químico de petróleo.
As provas objetivas estão previstas para 27 de fevereiro e serão realizadas nas cidades de Aracaju/SE, Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Campinas/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macaé/RJ, Maceió/AL, Manaus/AM, Mauá/SP, Natal/RN, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Luís/MA, São Mateus do Sul/PR, São Paulo/SP, Três Lagoas/MS e Vitória/ES.
fonte: Jornal O Globo
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Sedar lança balanço 2007 - 2010
Lançado no dia 16 de dezembro pela Secretaria de Desenvolviemnto e Articulação Regional (Sedar) do Governo do Estado de Pernambuco publicação com o balanço das atividades realizadas entre 2007 e 2010. Publicação com arte moderna, desing limpo, de fácil leitura e com belas fotos de nossa ruralidade. Nestes encontram-se dados das atividades desenvolvidas pelos Programas Prorural, Promata e Prometrópole, dados de investimento, numero de famílias atendidas e outros detalhes. Parabéns Patriota pela gestão!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Pernambuco tem nova Politica de Resíduos Sólidos
Foi publicado no Diário Oficial do Estado da última terça-feira (14/12), a Lei Ordinária Nº 14.236 que cria a Nova Política Estadual de Resíduos Sólidos. Esta faz uma revisão da Lei nº 12.008/2001 (antiga Lei Estadual de Resíduos Sólidos) e do Decreto n° 23.941/2002, sobre os critérios do ICMS Socioambiental para resíduos sólidos. A Lei define modelos de gestão compartilhada para operacionalizar unidades de tratamento e de destinação final dos resíduos (resíduos urbanos; industriais; de serviços de saúde; e da construção civil) nos municípios pernambucanos.
A logística reversa está presenta na Lei 14.236, estabelecendo responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores no manejo de resíduos sólidos. Para isso, a lei estabelece a estruturação e a implementação de sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos, após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
fonte: Sectma
A logística reversa está presenta na Lei 14.236, estabelecendo responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores no manejo de resíduos sólidos. Para isso, a lei estabelece a estruturação e a implementação de sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos, após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
fonte: Sectma
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gestão ambiental resíduos sólidos
Gampe assume cadeira no Comam do Recife
A UFRPE indicou as Profa. Marfisa Cysneiros de Barros (titular) e Soraya El-Deir (suplente) como representantes no Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) da Cidade do Recife. Estas e mais representantes de outras 19 entidades, sendo 9 orgãos publicos da administração Municipal, Estadual e FEderal, e 11 entidades da sociedade civil, dentre estas ONGs, Federações, Associações e Universidades, tomaram possse nesta semana.
O Comam é um órgão colegiado de participação direta da sociedde civil, de caráter consultivo, deliberativo e normativo, criado por Lei, com o objetivo de normatizar, formular, controlar, acompanhar e fiscalizar a Política do Meio Ambiente do Município do Recife.
O Gampe se coloca a disposição para ser um espaço de discussão sobre a temática ambiental focada na realidade municipal recifense, buscando assim catalisar os anseios dos munícipes e vislumbrar a melhoria da gestão ambiental de nossa cidade. participem !
O Comam é um órgão colegiado de participação direta da sociedde civil, de caráter consultivo, deliberativo e normativo, criado por Lei, com o objetivo de normatizar, formular, controlar, acompanhar e fiscalizar a Política do Meio Ambiente do Município do Recife.
O Gampe se coloca a disposição para ser um espaço de discussão sobre a temática ambiental focada na realidade municipal recifense, buscando assim catalisar os anseios dos munícipes e vislumbrar a melhoria da gestão ambiental de nossa cidade. participem !
Indicadores do Recife 2010
Lançado pelo Observatório do Recife, o livro "Indicadores do Recife 2010", que faz uma analise da série histórica de indicadores sobre saúde, educação, meio ambiente, trabalho, renda e desigualdade, mobilidade, espaço urbano, juventude, segurança, assistência social e governança.
O Observatório do Recife tem por missão mobilizar a sociedade para selecionar, propor e monitorar um conjuunto de indicadores e metas que se constituam numa agenda de desenvolvimento sustentável para o Recife, e que levem a transformá-la numa cidade melhor para se viver, socialmente justa, ambientalmente equilirada e economicamente viável. Este grupo é formado por profissionais de diversas áreas, que voluntariamente, se reunem para analisar os indicadores de nossa cidade, visando auxiliar a gestão pública e demais atores sociais na construção de uma cidade melhor.
Mais informações: http://www.observatoriodorecife.com.br/
O Observatório do Recife tem por missão mobilizar a sociedade para selecionar, propor e monitorar um conjuunto de indicadores e metas que se constituam numa agenda de desenvolvimento sustentável para o Recife, e que levem a transformá-la numa cidade melhor para se viver, socialmente justa, ambientalmente equilirada e economicamente viável. Este grupo é formado por profissionais de diversas áreas, que voluntariamente, se reunem para analisar os indicadores de nossa cidade, visando auxiliar a gestão pública e demais atores sociais na construção de uma cidade melhor.
Mais informações: http://www.observatoriodorecife.com.br/
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Portos têm até 2012 para formatar programa de gerenciamento de resíduos
Uma excelente oportunidade para os gestores ambientais é a operacionalização da Legislação de Resíduos Sólidos. A legislação é ampla e abrangente, incluindo a aprovação recente do Projeto de Lei que regula a Política Nacional de Resíduos no Brasil. No entanto, os instrumentos de gestão de resíduos nos portos ainda são falhos. Além disso, falta pesquisa aplicada e capacitação de pessoal para tratar o assunto e uma atuação integrada dos órgãos envolvidos. Por isso, é urgente a implementação deste programa de adequação para os portos brasileiros. Neste sentido o Gampe conta com duas integrantes (Marylin Fonseca e Aline Siqueira) no Porto do Recife, as quais estão buscando desenvolver trabalho para a elevação da qualidade ambiental e da gestão integrada.
fonte: modificado de Global Garbage
fonte: modificado de Global Garbage
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portos gestão ambiental resíduos sólidos
Curso gratuito de Arquitetura da Paisagem na UFRPE
Seguem até o dia 5 de janeiro as inscrições para o curso gratuito de Arquitetura da Paisagem, promovido pelo Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão Sobre Desastres da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Ceped/UFRPE). O curso tem carga horária total de 90 horas, sendo realizado de 11 a 22 de janeiro de 2011j, com aulas de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Ao todo, estão sendo ofertadas 100 vagas para os diversos públicos interessados. As aulas serão ministradas na quadra de esportes do Diretório Central dos Estudantes, que fica por trás do Restaurante Universitário, no campus de Dois Irmãos. O curso de Arquitetura da Paisagem é indicado especialmente àqueles que desejam estimular voluntários a colocar em prática a recuperação de áreas degradadas.
Maiores informações: 3320.6065.
FONTE: UFRPE
Maiores informações: 3320.6065.
FONTE: UFRPE
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Índice vai apontar áreas que estão virando deserto
O Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação (SAP), que vai gerar informações sobre as áreas suscetíveis de se tornarem desérticas no Brasil, será testado dentro de seis meses. Até maio do próximo ano, o SAP estará fornecendo os primeiros índices de susceptibilidade, que vão orientar as políticas públicas para o combate aos efeitos das secas, desertificação e enfrentamento de fenômenos climáticos extremos, como enchentes. O cruzamento de dados no Sistema deverá fornecer um índice capaz de definir onde estão os municípios com possibilidade de serem afetados mais rapidamente pela desertificação. Assim, as ações locais de adaptação terão um direcionamento específico.
O Ministério do Meio Ambiente e o Inpe devem criar, ainda este ano, um grupo de trabalho que vai produzir o projeto piloto, reunindo inicialmente informações sobre degradação do solo no semi-árido. A decisão saiu do consenso entre quatorze instituições que se reuniram nesta segunda e terça-feira (6 e 7/12) em Brasília para acertar os detalhes da criação do sistema.
O SAP adotou como modelo o sistema de alerta Medalus, que gera dados sobre a desertificação em países do Mar Mediterrâneo. A metodologia aprovada prevê a adaptação à realidade brasileira e a entrada em operação até o final do ano. No momento, o Pan-Brasil, Plano de Ação Nacional de combate à desertificação, estabelece quais as áreas sensíveis. Depois da aprovação das políticas nacionais para resíduos sólidos e para mudanças climáticas, o Ministério do Meio Ambiente tem como uma de suas prioridades definir uma política para enfrentar os problemas da desertificação. Se confirmadas as previsões do IPCC, Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o aquecimento global deverá provocar a aceleração de processos de desertificação, exigindo políticas de adaptação, principalmente no Nordeste.
Já existe no Congresso um projeto de lei que trata o assunto há mais de seis anos. A partir do diagnóstico preciso das condições presentes e o levantamento das perspectivas futuras, o MMA espera ter argumentos mais contundentes para negociar a tramitação em regime de prioridade.
fonte: MMA
O Ministério do Meio Ambiente e o Inpe devem criar, ainda este ano, um grupo de trabalho que vai produzir o projeto piloto, reunindo inicialmente informações sobre degradação do solo no semi-árido. A decisão saiu do consenso entre quatorze instituições que se reuniram nesta segunda e terça-feira (6 e 7/12) em Brasília para acertar os detalhes da criação do sistema.
O SAP adotou como modelo o sistema de alerta Medalus, que gera dados sobre a desertificação em países do Mar Mediterrâneo. A metodologia aprovada prevê a adaptação à realidade brasileira e a entrada em operação até o final do ano. No momento, o Pan-Brasil, Plano de Ação Nacional de combate à desertificação, estabelece quais as áreas sensíveis. Depois da aprovação das políticas nacionais para resíduos sólidos e para mudanças climáticas, o Ministério do Meio Ambiente tem como uma de suas prioridades definir uma política para enfrentar os problemas da desertificação. Se confirmadas as previsões do IPCC, Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o aquecimento global deverá provocar a aceleração de processos de desertificação, exigindo políticas de adaptação, principalmente no Nordeste.
Já existe no Congresso um projeto de lei que trata o assunto há mais de seis anos. A partir do diagnóstico preciso das condições presentes e o levantamento das perspectivas futuras, o MMA espera ter argumentos mais contundentes para negociar a tramitação em regime de prioridade.
fonte: MMA
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Agricultura de baixo carbono
Segundo maior exportador de alimentos do mundo e sintonizado com a luta global contra as mudanças climáticas, o Brasil entra no século 21 projetando para o futuro uma produção agrícola de baixas emissões de gases de efeito estufa. Para reverter o modelo predominante de exploração agrícola de altas emissões de gás carbônico, o governo está implantando o programa Agricultura de Baixas Emissões de Carbono (ABC). A meta é recuperar 150 mil quilômetros quadrados de pastagens degradadas no território nacional durante os próximos dez anos. Nesse período, o programa prevê a redução de 104 milhões de toneladas de CO2 equivalente apenas com as ações definidas para o setor. "Como a agricultura é a segunda maior fonte de emissões de gases estufa do país, o desenvolvimento agropecuário sustentável será uma das principais contribuições brasileiras para o clima", afirma Derli Dossa, chefe de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). De acordo com ele, existem no Brasil cerca de 40 milhões de hectares de áreas degradas que, bem manejadas, poderão ajudar evitar o desmatamento.
Dossa explica que, na fase de engorda de bovinos, a produtividade de carne de uma pastagem degradada está em torno de duas arrobas por ano em cada hectare, enquanto em uma pastagem recuperada e bem manejada pode-se atingir, em média, 12 arrobas, aumentado a produtividade sem a necessidade de abrir novas áreas. Além de recuperar pastagens, o ABC incentivará o sistema de plantio direto das lavouras sobre a palha, de modo a não deixar o solo descoberto e evitando emissões de gases danosos ao clima.
Integrar lavoura, pecuária e floresta é outra linha de ação que o governo quer que ocorra no campo. Também estão previstos o uso de resíduos de animais para aproveitamento do gás metano - um dos mais prejudiciais entre os gases-estufa, a aplicação de biotecnologia no cultivo de plantas visando à fixação biológica de nitrogênio e o cultivo comercial de florestas. Para pôr o plano em prática, já há cerca US$ 1 bilhão garantido pelo governo para o primeiro período do programa. Os recursos serão incrementados à medida que aumente a demanda por parte dos agricultores.
Fonte: Portal Brasil
Dossa explica que, na fase de engorda de bovinos, a produtividade de carne de uma pastagem degradada está em torno de duas arrobas por ano em cada hectare, enquanto em uma pastagem recuperada e bem manejada pode-se atingir, em média, 12 arrobas, aumentado a produtividade sem a necessidade de abrir novas áreas. Além de recuperar pastagens, o ABC incentivará o sistema de plantio direto das lavouras sobre a palha, de modo a não deixar o solo descoberto e evitando emissões de gases danosos ao clima.
Integrar lavoura, pecuária e floresta é outra linha de ação que o governo quer que ocorra no campo. Também estão previstos o uso de resíduos de animais para aproveitamento do gás metano - um dos mais prejudiciais entre os gases-estufa, a aplicação de biotecnologia no cultivo de plantas visando à fixação biológica de nitrogênio e o cultivo comercial de florestas. Para pôr o plano em prática, já há cerca US$ 1 bilhão garantido pelo governo para o primeiro período do programa. Os recursos serão incrementados à medida que aumente a demanda por parte dos agricultores.
Fonte: Portal Brasil
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África, a região mais afetada pelas mundanças climáticas
A África será uma das regiões mais afetadas pela mudança climática, e isso ameaçará a segurança alimentar do continente, alerta um estudo que será divulgado este mês. Já para 2035 a previsão é que, se as temperaturas mundiais aumentarem dois graus, a África austral poderá chegar a uma elevação média de 3,5 graus. “Uma elevação de quatro graus será horrível, e deve ser evitada a todo custo”, disse Philip Thornton, do Instituto Internacional de Pesquisa em Pecuária de Nairóbi e coautor de um informe para essa publicação especial, intitulado “Quatro Graus e Mais: o Potencial de um Aumento de Quatro Graus nas Temperaturas Mundiais e suas Implicações”. E “esta edição especial é um chamado à ação, para que possamos evitar semelhante futuro”, disse Thornton à IPS/TerraViva.
Um aumento de dois graus seria devastador inclusive para África do Sul, Zimbábue, Botsuana e outros países vizinhos, disse Lance Greyling, integrante do parlamento sul-africano. “Não podemos ter uma alta superior a 1,5 grau no mundo, e essa é a posição da África desde a COP 15, de Copenhague”, que aconteceu há um ano, disse Greyling em entrevista realizada no México, durante o fórum sobre mudança climática da Organização Global de Legisladores para o Equilíbrio Ambiental (Globe). A água é uma enorme limitação que pesa sobre a agricultura e a economia da África do Sul, uma vez que 98% dos recursos de água doce já estão destinados, explicou. É preciso trabalhar muito para ajudar os agricultores a se adaptarem a estas novas condições, o que incluirá o desenvolvimento de variedades resistentes ao calor e às secas, ressaltou Thornton. Aprender com outras regiões que têm condições similares às esperadas na África austral nos próximos 20 a 30 anos, bem como trazer sementes destas regiões, terá de fazer parte da estratégia de adaptação.
As projeções climáticas para o resto da África subsaariana estão menos claras em um mundo dois graus mais quente. As mudanças nos padrões que regem estações e chuvas vêm ocorrendo há 20 ou 30 anos, e a expectativa é de que continuarão. Temperaturas mais elevadas significam que os cultivos precisarão de mais água, e a previsão é que as chuvas serão similares ou menos abundantes, especialmente nas regiões secas. E, o que é mais importante, é provável que as chuvas aconteçam em menos ocasiões e com períodos secos mais longos, o que dificultará a atividade agrícola na medida em que o planeta esquentar. O estudo concluiu que, em um mundo dois graus mais quente, o custo de alcançar o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio sobre segurança alimentar – que propõe a redução à metade da proporção de famintos até 2015 –, ficará entre US$ 40 bilhões e US$ 60 bilhões anuais.
Até 2050, os países do Sahel, região ao sul do deserto do Saara, experimentarão condições de cultivo que atualmente não têm parâmetro no mundo, disse Sonja Vermeulen, subdiretora de pesquisas no Programa sobre Mudança Climática, Agricultura e Segurança Alimentar, que foi lançado na semana passada em Cancún. Trata-se de uma iniciativa de pesquisa que consumirá US$ 200 milhões e buscará abordar os impactos da mudança climática sobre a agricultura. Espera-se reduzir em 10% a pobreza em regiões pontuais e diminuir em 25% a quantidade de população rural desnutrida até 2020. Estas condições climáticas sem precedentes tornam difícil, ou mesmo impossível, cultivar alimentos. Não há possibilidade de adaptação sem recursos significativos procedentes do exterior, afirmou Vermeulen em um comunicado. Os crescentes riscos da mudança climática vão além do “atual espectro de abordagem” das comunidades locais ou das instituições nacionais, disse Janice Jiggins, da Universidade e Centro de Pesquisa de Wageningen, na Holanda.
fonte: Stephen Leahy, da IPS (Envolverde)
Um aumento de dois graus seria devastador inclusive para África do Sul, Zimbábue, Botsuana e outros países vizinhos, disse Lance Greyling, integrante do parlamento sul-africano. “Não podemos ter uma alta superior a 1,5 grau no mundo, e essa é a posição da África desde a COP 15, de Copenhague”, que aconteceu há um ano, disse Greyling em entrevista realizada no México, durante o fórum sobre mudança climática da Organização Global de Legisladores para o Equilíbrio Ambiental (Globe). A água é uma enorme limitação que pesa sobre a agricultura e a economia da África do Sul, uma vez que 98% dos recursos de água doce já estão destinados, explicou. É preciso trabalhar muito para ajudar os agricultores a se adaptarem a estas novas condições, o que incluirá o desenvolvimento de variedades resistentes ao calor e às secas, ressaltou Thornton. Aprender com outras regiões que têm condições similares às esperadas na África austral nos próximos 20 a 30 anos, bem como trazer sementes destas regiões, terá de fazer parte da estratégia de adaptação.
As projeções climáticas para o resto da África subsaariana estão menos claras em um mundo dois graus mais quente. As mudanças nos padrões que regem estações e chuvas vêm ocorrendo há 20 ou 30 anos, e a expectativa é de que continuarão. Temperaturas mais elevadas significam que os cultivos precisarão de mais água, e a previsão é que as chuvas serão similares ou menos abundantes, especialmente nas regiões secas. E, o que é mais importante, é provável que as chuvas aconteçam em menos ocasiões e com períodos secos mais longos, o que dificultará a atividade agrícola na medida em que o planeta esquentar. O estudo concluiu que, em um mundo dois graus mais quente, o custo de alcançar o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio sobre segurança alimentar – que propõe a redução à metade da proporção de famintos até 2015 –, ficará entre US$ 40 bilhões e US$ 60 bilhões anuais.
Até 2050, os países do Sahel, região ao sul do deserto do Saara, experimentarão condições de cultivo que atualmente não têm parâmetro no mundo, disse Sonja Vermeulen, subdiretora de pesquisas no Programa sobre Mudança Climática, Agricultura e Segurança Alimentar, que foi lançado na semana passada em Cancún. Trata-se de uma iniciativa de pesquisa que consumirá US$ 200 milhões e buscará abordar os impactos da mudança climática sobre a agricultura. Espera-se reduzir em 10% a pobreza em regiões pontuais e diminuir em 25% a quantidade de população rural desnutrida até 2020. Estas condições climáticas sem precedentes tornam difícil, ou mesmo impossível, cultivar alimentos. Não há possibilidade de adaptação sem recursos significativos procedentes do exterior, afirmou Vermeulen em um comunicado. Os crescentes riscos da mudança climática vão além do “atual espectro de abordagem” das comunidades locais ou das instituições nacionais, disse Janice Jiggins, da Universidade e Centro de Pesquisa de Wageningen, na Holanda.
fonte: Stephen Leahy, da IPS (Envolverde)
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Banco do Brasil vai negar crédito para soja de áreas desmatadas
O combate à devastação florestal na Amazônia ganhou ontem a adesão formal do Banco do Brasil. O maior agente financeiro do setor rural resolveu que passará a negar crédito rural a produtores de soja em áreas desmatadas na Amazônia depois de 24 de julho de 2006. As informações sobre as áreas devastadas serão repassadas ao banco pelo Grupo de Trabalho da Moratória da Soja (GTS), composto por exportadores da commodity e ONGs ambientalistas. O BB informou que passará a exigir certidões de regularidade ambiental das propriedades rurais localizadas no bioma Amazônia no ato da concessão dos financiamentos. Essa é uma regra já aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Além disso, o banco decidiu divulgar e oferecer linhas de crédito voltadas à recuperação de áreas de reserva legal e de Áreas de Preservação Permanente (APP).
"O Banco do Brasil apoia essa iniciativa da indústria e sociedade civil e se compromete com esses pontos", informou o banco em comunicado. O BB afirma que os estudos feitos pelo GTS têm por objetivo "conciliar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico" por meio do uso "responsável e sustentável" dos recursos naturais. O BB detém hoje quase 62% do total da carteira de crédito de agronegócios do país - ou R$ 74 bilhões, segundo o Sistema Nacional de Crédito Rural. A chamada "moratória da soja" foi lançada em julho de 2006 pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Participam do esforço as ONGs Conservação Internacional, Greenpeace, Instituto de Pesquisa da Amazônia (Ipam), The Nature Conservancy (TNC) e WWF, além do Ministério do Meio Ambiente.
A iniciativa ganhou "importante aprimoramento metodológico", segundo o BB, com a participação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para identificação e monitoramento das áreas desmatadas no bioma com soja. Assim, todas as áreas (polígonos) com mais de 25 hectares de desmatamento foram incluídos. Antes, eram incluídas somente áreas acima de 100 hectares. No primeiro monitoramento divulgado pelo GTS, executado na safra 2007/08, a área total monitorada chegou 49,8 mil hectares. Após sobrevoo e identificação do uso da terra, concluiu-se que não houve plantio de soja nessas regiões. No segundo monitoramento, da safra 2008/09, a superfície monitorada passou a 157,9 mil hectares - a pesquisa descobriu cultivo de soja em 1.384 hectares. No terceiro ano (2009/10), a superfície monitorada aumentou para 302 mil hectares e foram identificados 6,3 mil hectares com soja. (MZ)
Fonte: Valor Econômico
"O Banco do Brasil apoia essa iniciativa da indústria e sociedade civil e se compromete com esses pontos", informou o banco em comunicado. O BB afirma que os estudos feitos pelo GTS têm por objetivo "conciliar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico" por meio do uso "responsável e sustentável" dos recursos naturais. O BB detém hoje quase 62% do total da carteira de crédito de agronegócios do país - ou R$ 74 bilhões, segundo o Sistema Nacional de Crédito Rural. A chamada "moratória da soja" foi lançada em julho de 2006 pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Participam do esforço as ONGs Conservação Internacional, Greenpeace, Instituto de Pesquisa da Amazônia (Ipam), The Nature Conservancy (TNC) e WWF, além do Ministério do Meio Ambiente.
A iniciativa ganhou "importante aprimoramento metodológico", segundo o BB, com a participação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para identificação e monitoramento das áreas desmatadas no bioma com soja. Assim, todas as áreas (polígonos) com mais de 25 hectares de desmatamento foram incluídos. Antes, eram incluídas somente áreas acima de 100 hectares. No primeiro monitoramento divulgado pelo GTS, executado na safra 2007/08, a área total monitorada chegou 49,8 mil hectares. Após sobrevoo e identificação do uso da terra, concluiu-se que não houve plantio de soja nessas regiões. No segundo monitoramento, da safra 2008/09, a superfície monitorada passou a 157,9 mil hectares - a pesquisa descobriu cultivo de soja em 1.384 hectares. No terceiro ano (2009/10), a superfície monitorada aumentou para 302 mil hectares e foram identificados 6,3 mil hectares com soja. (MZ)
Fonte: Valor Econômico
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Maior barco solar do mundo está em Cancun para a COP16
Quando partiu de Miami rumo a Cancun, a equipe do Planet Solar – ou MS Tûranor – tinha um motivo nobre: mostrar aos participantes da 16a Convenção das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP16) que já existe tecnologia suficiente para priorizar o uso de fontes limpas de energia. E o próprio Planet é prova disso. Com 31 metros de comprimento, 15 metros de largura e peso de 95 toneladas, ele é o maior barco do mundo a ser movido exclusivamente por energia solar e cruzou o oceano Atlântico em tempo recorde.
Cerca de 500 m² de sua superfície são cobertos por células fotovoltaicas que alimentam baterias de lítio, responsáveis pelo funcionamento dos motores e pelo abastecimento de todos os equipamentos a bordo. A energia armazenada dá ao barco uma autonomia para viajar até três dias sem a luz do sol, mas, para evitar imprevistos, as viagens são calculadas levando-se em consideração a melhor rota, velocidade, condições climáticas e capacidade energética.
A ideia de construir o maior barco solar do mundo nasceu em 2004, mas só neste ano o projeto pôde ser concluído. O custo foi de 20 milhões de dólares, patrocinado por várias empresas européias e pelo governo suíço, que investiu $305 mil na iniciativa.
De Cancun, o Planet Solar deve seguir rumo a outro objetivo: ser o primeiro barco movido a energia solar a dar a volta no mundo. Durante a viagem, os pesquisadores poderão avaliar na prática o seu funcionamento, armazenamento da energia, aerodinâmica e sua performance no mar. Quem quiser pode acompanhar essa aventura online, com direito a mapa interativo, fotos do trajeto e posts da tripulação.
fonte: Luana Caires, Oecocidades
Cerca de 500 m² de sua superfície são cobertos por células fotovoltaicas que alimentam baterias de lítio, responsáveis pelo funcionamento dos motores e pelo abastecimento de todos os equipamentos a bordo. A energia armazenada dá ao barco uma autonomia para viajar até três dias sem a luz do sol, mas, para evitar imprevistos, as viagens são calculadas levando-se em consideração a melhor rota, velocidade, condições climáticas e capacidade energética.
A ideia de construir o maior barco solar do mundo nasceu em 2004, mas só neste ano o projeto pôde ser concluído. O custo foi de 20 milhões de dólares, patrocinado por várias empresas européias e pelo governo suíço, que investiu $305 mil na iniciativa.
De Cancun, o Planet Solar deve seguir rumo a outro objetivo: ser o primeiro barco movido a energia solar a dar a volta no mundo. Durante a viagem, os pesquisadores poderão avaliar na prática o seu funcionamento, armazenamento da energia, aerodinâmica e sua performance no mar. Quem quiser pode acompanhar essa aventura online, com direito a mapa interativo, fotos do trajeto e posts da tripulação.
fonte: Luana Caires, Oecocidades
Integrante do Gampe é homenageada no CREA - PE
O CREA - PE, no dia 7 de dezembro, homenageou os laureados nos cursos de Engenharia da UFRPE e UFPE. Dentre estes, a integrante do Gampe TAIS PINHEIRO foi destaque, laureada do Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental em 2010 - 1 semestre, vem se destacando nas ações que desenvolve. Atualmente bolsista EXP 3 do CNPq no Projeto Água e Terra (realizado em comunidades rurais do semi-árido), lider do Projeto de Responsabilidade Socioambiental Universitário Natal Solidário Gampe 2010 (arrecadação de roupas e brinquedos para as comunidades rurais do semi-árido), tendo sido aprovada no Mestrado de Engenhaira de Produção da UFPE. Recentemente retornou de Encontro promovido pela FGV, onde apresentou trabalho sobre suas pesquisas no Grande Recife Consórcio de Transportes, na área de Resíduos Sólidos. Muito nos orgulha ter pessoas como a Tais em nossa equipe, inspiração e inspiradora de ações e pesquisas voltadas para a sustentabilidade.
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homenagem sustentabilidade gestão ambiental
Pesquisador francês fala sobre ecomobilidade e cidade na UFPE
A visão ecológica, sistemica, holistica, está avancando cada dia em novos campos. Luc Adolphe, arquiteto, engenheiro, doutor, livre docente e professor do Institut National des Sciences Appliquées (Insa), de Toulouse (França), vai proferir palestra sobre “Ecomobilidade e Cidade”, na próxima sexta-feira (10), às 9h, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE. As pesquisas do docente começaram debruçadas sobre as questões energéticas do edifício e evoluíram para a escala do projeto urbano sustentável. Com preocupações relativas a uma abordagem ecossistêmica da cidade, o pesquisador procura desenvolver ferramentas de avaliação com multicritérios.
Para ele a cidade moderna passa por uma liberação a respeito das exigências energéticas com a chegada da mobilidade ligada ao desenvolvimento histórico das cidades. Hoje as cidades não fazem mais sociedades. A cidade européia tornou-se uma cidade com três componentes, rebaixamento, suburbanização e gentrificação, com fortes interações entre a mobilidade urbana e a densidade, morfologia urbana, modalidade.
A partir desta análise, iremos explorar as ações possíveis para uma ecomobilidade na cidade: o espaço disponível, a acessibilidade, os modos de transporte verdes, transportes coletivos, intermodalidade, a estruturação das empresas de engenharia locais, o "projeto urbano" integrador e os eco-ciclos.
fonte: UFPE
Para ele a cidade moderna passa por uma liberação a respeito das exigências energéticas com a chegada da mobilidade ligada ao desenvolvimento histórico das cidades. Hoje as cidades não fazem mais sociedades. A cidade européia tornou-se uma cidade com três componentes, rebaixamento, suburbanização e gentrificação, com fortes interações entre a mobilidade urbana e a densidade, morfologia urbana, modalidade.
A partir desta análise, iremos explorar as ações possíveis para uma ecomobilidade na cidade: o espaço disponível, a acessibilidade, os modos de transporte verdes, transportes coletivos, intermodalidade, a estruturação das empresas de engenharia locais, o "projeto urbano" integrador e os eco-ciclos.
fonte: UFPE
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Oportunidade para projetos voltados para a promoção da igualdade racial
O Plano de Ação Conjunto entre o Brasil e os Estados Unidos - JAPER e a BrazilFoundation abrem edital para apoio a projetos voltados à promoção da igualdade racial e étnica, através de educação e cultura, em três áreas principais: educação voltada à promoção da igualdade racial; acesso à justiça; e promoção da equidade étnica e racial na mídia. As propostas devem ser enviadas até o dia 31 de janeiro de 2011.
fonte: rets
fonte: rets
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projetos financiamento igualdade racial
Brasil ocupa as últimas posições no ranking internacional
Pisa 2009: Brasil está entre os países que mais evoluíram na educação, mas ainda ocupa as últimas posições no ranking internacional
A educação brasileira evoluiu 33 pontos entre os exames do Pisa de 2000 e 2009. Resultado superior foi obtido apenas pelo Chile, que teve um salto de 37 pontos, e por Luxemburgo, que cresceu 38 pontos. No ano 2000, a média brasileira era de 368 pontos, contra os 401 pontos registrados em 2009. Apesar da melhora na participação, o Brasil ainda ocupa o 53º lugar no ranking geral, num total de 65 países que fizeram o exame. Os alunos brasileiros ficaram em 53º em ciências e leitura (superando Argentina, Panamá e Peru na América Latina, mas atrás de Chile, Uruguai, México e Colômbia) e em 57º em matemática.
No ranking geral dos países avaliados na América Latina, o Brasil fica à frente de Argentina e Colômbia, mas aparece 19 pontos atrás do México (49º), 26 pontos do Uruguai (47º) e 38 do Chile (45º). Foram avaliados os processos educativos em 65 países, 34 deles da OCDE. Vinte mil estudantes brasileiros nascidos em 1993 responderam às provas de leitura, matemática e ciências.
Na avaliação Pisa feita por estados, o mais bem avaliado foi o Distrito Federal , seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com média superior à média nacional. Os resultados confirmam o que as avaliações internas já indicam há bastante tempo: o desempenho dos alunos da rede pública é inferior ao de estudantes de instituições privadas . Enquanto a média alcançada por eles em escolas particulares foi de 502 pontos, nas públicas foi de 387 pontos. Na média nacional, o Brasil cresceu sobretudo em matemática, onde passou de 334 pontos no ano 2000, para 386 pontos em 2009 ; em ciências passou de 375 para 405 e em leitura, de 396 para 412. A meta do Plano de Desenvolvimento da Educação, traçada, lançado em 2007, era de atingir pelo menos 395 pontos de média nas três matérias.
Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a valorização do professor deve ser um dos focos de ação nos próximos anos: A remuneração dos professores no Brasil tem que fazer o país reconhecer que dificilmente vamos chegar às metas de 2021 sem enfrentar essa questão de maneira decisiva. Nenhum país de alto desempenho educacional paga aos seus professores um salário menor do que a média das outras profissões de nível superior. No Brasil, o salário do professor é 40% menor - comparou. Além do investimento nos docentes - tanto na formação quanto na remuneração - o ministro destaca a necessidade de ampliação da pré-escola. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada neste ano determina que até 2016 todas as crianças deverão estar matriculadas na escola a partir dos 4 anos de idade - hoje a obrigatoriedade é a partir dos 6.
Já está provado que a pré-escola tem impacto importante no desempenho dos alunos quando eles chegam ao ensino fundamental. A ampliação da obrigatoriedade vai atender as camadas mais pobres, sobretudo do Nordeste, e isso vai impactar o desempenho dos alunos - avaliou.
fonte: O Globo e Agência Brasil
A educação brasileira evoluiu 33 pontos entre os exames do Pisa de 2000 e 2009. Resultado superior foi obtido apenas pelo Chile, que teve um salto de 37 pontos, e por Luxemburgo, que cresceu 38 pontos. No ano 2000, a média brasileira era de 368 pontos, contra os 401 pontos registrados em 2009. Apesar da melhora na participação, o Brasil ainda ocupa o 53º lugar no ranking geral, num total de 65 países que fizeram o exame. Os alunos brasileiros ficaram em 53º em ciências e leitura (superando Argentina, Panamá e Peru na América Latina, mas atrás de Chile, Uruguai, México e Colômbia) e em 57º em matemática.
No ranking geral dos países avaliados na América Latina, o Brasil fica à frente de Argentina e Colômbia, mas aparece 19 pontos atrás do México (49º), 26 pontos do Uruguai (47º) e 38 do Chile (45º). Foram avaliados os processos educativos em 65 países, 34 deles da OCDE. Vinte mil estudantes brasileiros nascidos em 1993 responderam às provas de leitura, matemática e ciências.
Na avaliação Pisa feita por estados, o mais bem avaliado foi o Distrito Federal , seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com média superior à média nacional. Os resultados confirmam o que as avaliações internas já indicam há bastante tempo: o desempenho dos alunos da rede pública é inferior ao de estudantes de instituições privadas . Enquanto a média alcançada por eles em escolas particulares foi de 502 pontos, nas públicas foi de 387 pontos. Na média nacional, o Brasil cresceu sobretudo em matemática, onde passou de 334 pontos no ano 2000, para 386 pontos em 2009 ; em ciências passou de 375 para 405 e em leitura, de 396 para 412. A meta do Plano de Desenvolvimento da Educação, traçada, lançado em 2007, era de atingir pelo menos 395 pontos de média nas três matérias.
Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a valorização do professor deve ser um dos focos de ação nos próximos anos: A remuneração dos professores no Brasil tem que fazer o país reconhecer que dificilmente vamos chegar às metas de 2021 sem enfrentar essa questão de maneira decisiva. Nenhum país de alto desempenho educacional paga aos seus professores um salário menor do que a média das outras profissões de nível superior. No Brasil, o salário do professor é 40% menor - comparou. Além do investimento nos docentes - tanto na formação quanto na remuneração - o ministro destaca a necessidade de ampliação da pré-escola. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada neste ano determina que até 2016 todas as crianças deverão estar matriculadas na escola a partir dos 4 anos de idade - hoje a obrigatoriedade é a partir dos 6.
Já está provado que a pré-escola tem impacto importante no desempenho dos alunos quando eles chegam ao ensino fundamental. A ampliação da obrigatoriedade vai atender as camadas mais pobres, sobretudo do Nordeste, e isso vai impactar o desempenho dos alunos - avaliou.
fonte: O Globo e Agência Brasil
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Marinha quer vender área do parque dos manguezais
Recife tem como uma de suas mais marcantes características o encontro e a força das águas. Mar, rios, pontes, córregos, canais estão por toda parte e muitos problemas estruturais da cidade são resultado direto da falta de planejamento e de respeito com as características naturais da cidade.
No mês de Outubro a Marinha do Brasil abriu o edital público 2010/1 que coloca a venda a área do Parque do Manguezais, situado entre os bairros do Pina, Boa Viagem e Imbiribeira. A formação do parque deve-se à confluência das águas dos rios Jiquiá, Jordão, Tejipió e Pina que, associados à desembocadura do braço morto do Capibaribe e às águas oceânicas, atuam na constituição do Estuário do Pina.
Para não deixar que isso aconteça estamos recolhendo assinaturas de todos que também acreditam que á área do Parque dos Manguezais não pode ser vendida. Para assinar é só clicar aqui:http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/7648
O Parque dos Manguezais é uma área de preservação permanente, por força do art. 2º, “f”, da Lei Federal nº 4771/65, e tem uma área total de 316 ha, sendo 225,82 ha. de cobertura vegetal do mangue, umas das maiores reservas de manguezal em área urbana do mundo. Sua preservação é incomensurável para o equilíbrio ecológico e a qualidade ambiental,envolvendo a proteção do sistema hídrico, do solo, do relevo, e da biodiversidade, além de contribuir para o desenho paisagístico da cidade, possibilitando melhor qualidade na saúde e vida das pessoas.
Vamos lutar para não deixar que a especulação imobiliária atue de forma desordenada e transforme nossa cidade em amontoado de pedra e cimento. Assim convocamos todos a preencher o abaixo assinado que pede pela preservação do parque. As assinaturas serão recolhidas até o dia 14 de Dezembro e serão entregues à Marinha do Brasil; ao Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife.
Para saber todos os detalhes sobre proposta da Marinha do Brasil é só acessar https://www.mar.mil.br/com3dn/sub-paginas/licitacao.html
Fonte: Centro Escola Mangue
No mês de Outubro a Marinha do Brasil abriu o edital público 2010/1 que coloca a venda a área do Parque do Manguezais, situado entre os bairros do Pina, Boa Viagem e Imbiribeira. A formação do parque deve-se à confluência das águas dos rios Jiquiá, Jordão, Tejipió e Pina que, associados à desembocadura do braço morto do Capibaribe e às águas oceânicas, atuam na constituição do Estuário do Pina.
Para não deixar que isso aconteça estamos recolhendo assinaturas de todos que também acreditam que á área do Parque dos Manguezais não pode ser vendida. Para assinar é só clicar aqui:http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/7648
O Parque dos Manguezais é uma área de preservação permanente, por força do art. 2º, “f”, da Lei Federal nº 4771/65, e tem uma área total de 316 ha, sendo 225,82 ha. de cobertura vegetal do mangue, umas das maiores reservas de manguezal em área urbana do mundo. Sua preservação é incomensurável para o equilíbrio ecológico e a qualidade ambiental,envolvendo a proteção do sistema hídrico, do solo, do relevo, e da biodiversidade, além de contribuir para o desenho paisagístico da cidade, possibilitando melhor qualidade na saúde e vida das pessoas.
Vamos lutar para não deixar que a especulação imobiliária atue de forma desordenada e transforme nossa cidade em amontoado de pedra e cimento. Assim convocamos todos a preencher o abaixo assinado que pede pela preservação do parque. As assinaturas serão recolhidas até o dia 14 de Dezembro e serão entregues à Marinha do Brasil; ao Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife.
Para saber todos os detalhes sobre proposta da Marinha do Brasil é só acessar https://www.mar.mil.br/com3dn/sub-paginas/licitacao.html
Fonte: Centro Escola Mangue
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou nesta quarta-feira a criação da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais. Segundo a proposta, o Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais (ProPSA), utilizando recursos de um fundo federal a ser criado pelo governo, vai remunerar iniciativas de preservação ou recuperação do meio ambiente.
O ProPSA deverá providenciar o pagamento de ações que priorizem, entre outros objetivos, a conservação e melhoramento da quantidade e da qualidade dos recursos hídricos; a conservação e preservação da vegetação nativa, da vida silvestre e do ambiente natural em áreas de elevada diversidade biológica; a conservação, recuperação ou preservação do ambiente natural nas áreas de unidades de conservação e nas terras indígenas; a recuperação e conservação dos solos e recomposição da cobertura vegetal de áreas degradadas; e a coleta de lixo reciclável.
Foi aprovado um substitutivo do relator, deputado Jorge Khoury (DEM-BA), ao Projeto de Lei 792/07, do deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), e aos apensados, com destaque para o PL 5487/09, do Executivo, que foi a base principal do novo texto. A criação da Comissão Nacional da Política de Pagamento por Serviços Ambientais, que seria responsável por definir os valores a serem pagos. O relator destaca que esse dispositivo fere a Constituição, pois uma lei não pode obrigar o governo a criar um órgão no âmbito da administração federal e ainda indicar as instituições que deverão participar desse órgão.
Ele chama ainda a atenção para a disparidade entre órgãos públicos e sociedade civil representados na comissão. Pelo texto da Comissão de Agricultura, ela seria formada por 12 órgãos governamentais federais e sete representantes dos estados, municípios, organizações não-governamentais e federações de trabalhadores da agricultura, pecuária e pesca.
Em relação ao Fundo Federal de Pagamento por Serviços Ambientais (FunPSA), Khoury acrescenta como fontes de recursos as doações de pessoas físicas – o substitutivo da Agricultura citava somente doações de entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas – e os rendimentos da aplicação do patrimônio do próprio fundo. Já estavam definidos como fontes até 40% dos recursos do Ministério do Meio Ambiente sobre a participação especial paga pela exploração de petróleo em grande volume ou grande rentabilidade; dinheiro do Orçamento da União e seus créditos adicionais; verbas de convênios com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal; empréstimos e saldos a nuais não aplicados.
Além disso, o relator estabelece que qualquer instituição pública federal poderá ser agente financeiro do fundo, prestando contas para o órgão colegiado que coordenará a política nacional. O substitutivo da comissão anterior determinava que essa instituição seria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
FONTE: Agência Câmara de Notícias
O ProPSA deverá providenciar o pagamento de ações que priorizem, entre outros objetivos, a conservação e melhoramento da quantidade e da qualidade dos recursos hídricos; a conservação e preservação da vegetação nativa, da vida silvestre e do ambiente natural em áreas de elevada diversidade biológica; a conservação, recuperação ou preservação do ambiente natural nas áreas de unidades de conservação e nas terras indígenas; a recuperação e conservação dos solos e recomposição da cobertura vegetal de áreas degradadas; e a coleta de lixo reciclável.
Foi aprovado um substitutivo do relator, deputado Jorge Khoury (DEM-BA), ao Projeto de Lei 792/07, do deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), e aos apensados, com destaque para o PL 5487/09, do Executivo, que foi a base principal do novo texto. A criação da Comissão Nacional da Política de Pagamento por Serviços Ambientais, que seria responsável por definir os valores a serem pagos. O relator destaca que esse dispositivo fere a Constituição, pois uma lei não pode obrigar o governo a criar um órgão no âmbito da administração federal e ainda indicar as instituições que deverão participar desse órgão.
Ele chama ainda a atenção para a disparidade entre órgãos públicos e sociedade civil representados na comissão. Pelo texto da Comissão de Agricultura, ela seria formada por 12 órgãos governamentais federais e sete representantes dos estados, municípios, organizações não-governamentais e federações de trabalhadores da agricultura, pecuária e pesca.
Em relação ao Fundo Federal de Pagamento por Serviços Ambientais (FunPSA), Khoury acrescenta como fontes de recursos as doações de pessoas físicas – o substitutivo da Agricultura citava somente doações de entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas – e os rendimentos da aplicação do patrimônio do próprio fundo. Já estavam definidos como fontes até 40% dos recursos do Ministério do Meio Ambiente sobre a participação especial paga pela exploração de petróleo em grande volume ou grande rentabilidade; dinheiro do Orçamento da União e seus créditos adicionais; verbas de convênios com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal; empréstimos e saldos a nuais não aplicados.
Além disso, o relator estabelece que qualquer instituição pública federal poderá ser agente financeiro do fundo, prestando contas para o órgão colegiado que coordenará a política nacional. O substitutivo da comissão anterior determinava que essa instituição seria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
FONTE: Agência Câmara de Notícias
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Discussões do SNEER 2010 - Santa Maria (RS)
Discussões relativas ao estado da arte em Ensino de Extensão Rural estão sendo o foco de nossos trabalhos, buscando dados nacionais e confrontação com as diversas realidade regionais. Espaço de intensa troca de experiências, os momentos de apresentação e debate estão sendo ricos na interação entre professores e pesquisadores da temática.
No campo das inovações no ensino da Extensão Rural, observa-se que ainda temos muito a estudar e avançar, sistematizando melhor o que está ocorrendo no nosso país, em particular nos cursos de Graduação e Pós-graduação, que possuem vinculação direta com a ruralidade. Entretanto a temática da extensão rural não deveria estar presente apenas nos cursos com esta vinculação direta, todos os cursos, a priore, podem e devem estar realizando Extensão Universitária, rural ou não, sendo este esforço necessário para todas as Universidades do Brasil.
Foi apresentado e publicado dados sobre levantamento do ensino de Extensão Rural (Estado da Arte do Ensino em Extensão Rural - 2010, do Grupo de Pesquisa em Extensão Rural da UFSM), no que tange a metodologias, entraves e avanços. Leitura fundamental para quem está focado na discussão da ruralidade, assim como todos que pensam o Brasil. Busquem informes no site do evento. Vale a pena !!
No campo das inovações no ensino da Extensão Rural, observa-se que ainda temos muito a estudar e avançar, sistematizando melhor o que está ocorrendo no nosso país, em particular nos cursos de Graduação e Pós-graduação, que possuem vinculação direta com a ruralidade. Entretanto a temática da extensão rural não deveria estar presente apenas nos cursos com esta vinculação direta, todos os cursos, a priore, podem e devem estar realizando Extensão Universitária, rural ou não, sendo este esforço necessário para todas as Universidades do Brasil.
Foi apresentado e publicado dados sobre levantamento do ensino de Extensão Rural (Estado da Arte do Ensino em Extensão Rural - 2010, do Grupo de Pesquisa em Extensão Rural da UFSM), no que tange a metodologias, entraves e avanços. Leitura fundamental para quem está focado na discussão da ruralidade, assim como todos que pensam o Brasil. Busquem informes no site do evento. Vale a pena !!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Seminário Nacional de Ensino em Extensão Rural - SNEER 2010
Começa hoje em Santa Maria (RS) o Seminário Nacional de Ensino em Extensão Rural - SNEER 2010, onde o Gampe está participando como convidado. Este evento está formatado como oficina, onde o assunto será tratado por professores universitários de todo o Brasil. Vislumbra-se deste diretrizes para a extensão rural, área fora das prioridades governamentais. Acompanhem o evento por nosso blog!
Gampe arrecada roupas usadas para fazer o Natal de famílias do Semi-árido Pernambucano
Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo de Gestão Ambiental em Pernambuco (Gampe) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realiza o Natal Gampe, evento de responsabilidade social que visa a arrecadar roupas usadas para distribuição nas comunidades rurais de Ibimirim, Semi-árido de Pernambuco. As doações podem ser entregues nos cinco pontos de coleta (Cegoe, Biblioteca,Ceagri, DTR e Apoio Didático do DTR - com Nana, até o final de dezembro. O material recolhido será entregue nos dias 1º e 2 de fevereiro de 2011, pelos membros do Gampe e demais interessados em participar da ação.
Em Ibimirim, a UFRPE já desenvolve diversos projetos, como os Projetos de Fertirrigação (reuso de águas servidas), Mandagua (agricultura circular) e Água e Terra (disseminação de tecnologias de convivência com o Semi-árido), ambos pelo Departamento de Tecnologia Rural (DTR). Todos esses e outros tantos têm apoio do CNPq/MCT, MEC e Facepe. O Natal Solidário Gampe 2010 vem se somar a essas ações, buscando aproximar mais ainda a UFRPE da comunidade rural.
Participe !!!!
Em Ibimirim, a UFRPE já desenvolve diversos projetos, como os Projetos de Fertirrigação (reuso de águas servidas), Mandagua (agricultura circular) e Água e Terra (disseminação de tecnologias de convivência com o Semi-árido), ambos pelo Departamento de Tecnologia Rural (DTR). Todos esses e outros tantos têm apoio do CNPq/MCT, MEC e Facepe. O Natal Solidário Gampe 2010 vem se somar a essas ações, buscando aproximar mais ainda a UFRPE da comunidade rural.
Participe !!!!
sábado, 27 de novembro de 2010
Natal Solidário Gampe 2010
O Gampe está organizando mais uma ação de Responsabilidade Socioambiental, o Projeto "Natal Solidário Gampe 2010". Este foca a doação de roupas usadas para serem distribuidas nas comunidades rurais de Ibimirim, Inajá e Manari, municípios com IDH extremamente baixo. As doações serão distrubuídas diretamente pelo Gampe, nas comunidades onde o grupo desenvolve pesquisas.
Apesar deste gesto ser muito pouco perante o nível de carência das comunidades, mas faz parte de um elenco de iniciativas do Gampe para emporar os trabalhadores rurais ali existentes. Venha nos ajudar nesta ação. Participe !!!
Apesar deste gesto ser muito pouco perante o nível de carência das comunidades, mas faz parte de um elenco de iniciativas do Gampe para emporar os trabalhadores rurais ali existentes. Venha nos ajudar nesta ação. Participe !!!
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Plano Nacional de Adaptação para as Mudanças Climáticas Globais
A Sociedade civil elabora propostas para Plano Nacional de Adaptação, a partir de Seminário realizado entre os dias 11 e 12 de novembro em Brasília. O evento realizado pelo Grupo de Trabalho Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdades do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas teve como objetivo contribuir na construção coletiva de uma proposta de princípios, objetivos e diretrizes para um Plano Nacional de Adaptação aos Impactos Humanos das Mudanças Climáticas. Em grupos de trabalho os participantes comentaram conceitos como desenvolvimento sustentável, equidade, justiça climática e vulnerabilidade, e elaboraram propostas para os seguintes temas: segurança alimentar e nutricional, desenvolvimento agrário, segurança hídrica, desenvolvimento urbano, desenvolvimento social, trabalho, educação, saúde, meio ambiente e prevenção de riscos e desastres. As contribuições serão sistematizadas e apresentadas na próxima reunião do GT no começo do ano que vem, para entrega à Presidência da República no primeiro trimestre de 2011. Fonte: http://www.coepbrasil.org.br/
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Economia Verde e Inclusiva (EVI)
O tema "Economia Verde" está emergindo com cada vez maior visibilidade, e será um dos grandes focos do debate daqui para a frente. É uma expressão instigante, mas nova e imprecisa, que ainda dá margem a muitas dúvidas. Atenta a este fato, a Green Economy Coalition - GEC (http://www.greeneconomycoalition.org/ , em inglês) está realizando em vários países do mundo uma série de "Diálogos Nacionais", visando dar mais clareza ao tema, e a focar o modo como este será tratado em maio de 2012, na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro. Como membro da GEC e colaborando nesse processo, o Vitae Civilis - em parceria com o PNUMA e o IEED (Londres) vem realizando discussões sobre o tema. Inicialmente ocorreu em São Paulo o Seminário "Diálogos Nacionais - Rumo à Rio+20", onde estiveram presentes mais de 120 especialistas de diversas áreas e setores da economia. Mais informações no site http://www.greeneconomy.org.br/ . FonteVitae Civilis
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sábado, 20 de novembro de 2010
Na busca de uma arquitetura sustentável
Morar mais por menos, uma mostra da arquitetura moderna
Num belo casarão da Rua Gervásio Pires, n. 382, Boa Vista, Recife – PE, está ocorrendo a mostra arquitetônica e de ambientação do “Morar mais por menos”, até o dia 28 de novembro. Nela vocês poderão conferir o que as tendências da Arquitetura, com claros sinais de incorporação de preceitos da sustentabilidade, como reuso e reaproveitamento de materiais. Já na entrada e bilheteria, destaco o piso que tem azulejos antigos colocados como uma passarela, assim como uma bela luminária feita de garrafas pet, ambiente que leva a assinatura de Liscia Bezerra, Kleyton Abreu e Roberval Neto, da Quatro por Quatro Arquitetura.
Anderson Lula Aragão, na oficina do dono da casa e adega, realizou um aproveitamento muito interessante de material usado, reaproveitamento de PVC e outras formas inteligentes de se fazer uma arquitetura moderna. Lorena Pontual, Elza Mendonça, Giuliana Zirpoli Lenira de Melon deram nova vida ao Terraço de Entrada, com o uso de madeira de reflorestamento e uma decoração contextualizada.
Um ponto alto é o Cafofo do Rapaz, de Fabio Postana Teódulo, onde observa-se a base do assoalho superior no teto, num ambiente com pé direito baixo, muito bem trabalhado, com todos os espaços necessários para uma moradia independente do restante da casa, mas com decoração limpa, harmônica, agradável e com reuso de diversos materiais. Estes e outros tantos ambientes levam esta marca crescente, a inserção da temática da sustentabilidade. Vale a pena conferir.
Num belo casarão da Rua Gervásio Pires, n. 382, Boa Vista, Recife – PE, está ocorrendo a mostra arquitetônica e de ambientação do “Morar mais por menos”, até o dia 28 de novembro. Nela vocês poderão conferir o que as tendências da Arquitetura, com claros sinais de incorporação de preceitos da sustentabilidade, como reuso e reaproveitamento de materiais. Já na entrada e bilheteria, destaco o piso que tem azulejos antigos colocados como uma passarela, assim como uma bela luminária feita de garrafas pet, ambiente que leva a assinatura de Liscia Bezerra, Kleyton Abreu e Roberval Neto, da Quatro por Quatro Arquitetura.
Anderson Lula Aragão, na oficina do dono da casa e adega, realizou um aproveitamento muito interessante de material usado, reaproveitamento de PVC e outras formas inteligentes de se fazer uma arquitetura moderna. Lorena Pontual, Elza Mendonça, Giuliana Zirpoli Lenira de Melon deram nova vida ao Terraço de Entrada, com o uso de madeira de reflorestamento e uma decoração contextualizada.
Um ponto alto é o Cafofo do Rapaz, de Fabio Postana Teódulo, onde observa-se a base do assoalho superior no teto, num ambiente com pé direito baixo, muito bem trabalhado, com todos os espaços necessários para uma moradia independente do restante da casa, mas com decoração limpa, harmônica, agradável e com reuso de diversos materiais. Estes e outros tantos ambientes levam esta marca crescente, a inserção da temática da sustentabilidade. Vale a pena conferir.
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terça-feira, 16 de novembro de 2010
Chamada para práticas sobre AR e SOLO
Visando a complementação do livro "Práticas voltadas para a Educação Ambiental", estarão sendo aceitos envios de práticas pedagógicas sobre as temáticas AR e SOLO até o dia 22 de novembro (segunda-feira) sugestões de dinâmicas pelo e-mail livroea@gmail.com. Até o presente momento tivemos diversas práticas submetidas nos temas água (14), biodiversidade (13), resíduos sólidos (10), transdisciplinaridade (19), entrentato nos temas ar (02) e solo (03) o número foi abaixo do esperado e necessário, visto que serão selecionadas 5 práticas para cada temática. Para maiores informações e recebimento do edital onde consta modelo de envio da dinâmica, acessar livroea@gmail.com .
sábado, 13 de novembro de 2010
Green Economy é discutido em São Paulo
O Gampe participou nos dias 11 e 12 de novembro de discussão sobre Economia Verde (Green Economy), capitaneado pela Ong Vitae Civilis. Esta reunião foi preparatória para a próxima reunião voltada para a Agenda 21 Global. que será no Rio de Janeiro, em 2012. Acompanhem este tema através do site http://www.greeneconomy.org.br/.
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Faltam 2 dias para o término da Chamada para o livro de Educação Ambiental
Para os interessados em participar do livro "Práticas para a Educação Ambiental", ainda tem 2 dias para o envio de práticas pedagógicas. O edital está no site da ufrpe (http://www.ufrpe.br/) ao lado da logo do Gampe. Esta colaboração deverá se enviada para o e-mail livroea@gmail.com até o dia 15 de novembro. Participem !!!!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Se não neste tempo - no Masp
"Se não neste tempo" é a exposição de pintura alemã contemporânea, do período de 1989 a 2010, no Masp (São Paulo). São 26 artistas da mais alta qualidade, que com muito irreverência, tratam dos dilemas contemporâneos, dentre eles questões socioambientais. Os curadores Teixeira Coelho e Tereza de Arruda estão de parabéns! Confiram no site http://www.masp.art.br/ ou visitem a exposição que fica em cartaz no térreo e subsolo do Museu até o dia 9 de janeiro de 2011.
Arte e Ecologia
Thiago Cóstatkz, este é o nome do artista que, de forma ousada, busca unir arte com temas ecológicos. Com uma bela exposição na Avenida Paulista, este jovem de 27 anos trás a tona discussões sobre biodiversidade, conservação da floresta amazônica, qualidade de vida. Tudo muito colorido. tudo muito ousado. Fale a pena ver. Busquem Vídeos ou visitem http://www.costatkz.com/ e confiram.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Gampe faz palestra sobre Turismo Sustentável
Fazendo parte do Ciclo de Palestras (11 e 12 de novembro), no Salão Nobre do campus de Dois Irmãos da UFRPE, o turismólogo Itamar José Dias e Cordeiro (CPRH e Gampe) falará sobre "Gestão ambiental em Micro Empresas no caso das Pousadas em Porto de Galinhas", as 19h do dia 12 de nobvembro (sexta-feira). Não percam !!!
Mais informações: (81) 3320.6005/ 8740.7040 ou no site http://www.ufrpe.br/
Mais informações: (81) 3320.6005/ 8740.7040 ou no site http://www.ufrpe.br/
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Gestão Ambiental corteira em discussão no MMA
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai realizar seminário, em março de 2011, sobre modelamento e gerenciamento costeiro do Brasil. O objetivo do seminário é informar e capacitar representantes da academia e de governos sobre o potencial do uso da ferramenta de mapeamento da costa para a gestão costeira brasileira. Para mais informações acesse:
http://www.globalgarbage.org/blog/index.php/2010/11/09/gerenciamento-da-costa-brasileira-sera-debatido-em-seminario/
http://www.globalgarbage.org/blog/index.php/2010/11/09/gerenciamento-da-costa-brasileira-sera-debatido-em-seminario/
Gampe aprova projeto de difusão tecnológica para o Semi-árido
O Grupo Gestão Ambiental em Pernambuco, do Departamento de Tecnologia Rural da UFRPE aprovou hoje mais um projeto no CNPq. Trata-se do Projeto Mand'água; difusão tecnológica no semi-árido pernambucano. Este visa estruturar duas unidades demonstrativas de tecnologias de baixo custo para viabilizar a convivência do homem do campo com o semi-árido, alem da realização de ações de capacitação e extensão universitárias. Este projeto será desenvolvido por técnicos da UFRPE, ITEP, UNEB e UFPE.
Chamada para colaborações em livro de Educação Ambiental - participe !!!
Está disponível no site da UFRPE chamda pública para colaborações em livro de Educação Ambiental que será elaborado pelo Gampe. Este tratará de práticas pedagógicas voltadas para os temas Ar, Água, Solo, Biodiversidade, Resíduos Sólidos e Práticas Transdiciplinares. As práticas deverão ser enviadas até o dia 15 de novembro de 2010. Maiores informações pelo e-mail? livroea@gmail.com. Esperamos contar com suas contribuições.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Discussão sobre Gestão Ambiental Micro e Pequenas Empresas no Gampe
Acontece amanha (9 de novembro de 2010), das 9 as 12h, discussão sobre Gestão Ambiental em Micro e Pequenas, focando aprofundamento do tema e início de analise dos dados relativos aos setores de panificaçào, lavanderias de destonagem de jeans e pousadas. Estes serão objeto de maior estudo para a escrita de artigos científicos. Todos estão convidados!
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Ibama admite extinções em Belo Monte
Seg, 17/Mai/2010 00:00 Belo Monte
Funcionário diz que há chance de "quatro ou cinco" espécies de peixes sumirem em usina, mas minimiza impacto total. Especialistas em fauna das águas do Xingu apontam que estudo de impacto incluiu como amazônicas até espécies da Argentina
Reinaldo José Lopes
DA REPORTAGEM LOCAL
"Quatro ou cinco espécies de peixes têm potencial de se extinguir, mas assumimos esse risco. Para o conjunto da Amazônia, faria muito mais mal construir 25 termelétricas do que a usina hidrelétrica de Belo Monte", afirma o biólogo Antonio Hernandes, do Ibama.
Coordenador de infraestrutura de energia elétrica do órgão ambiental, Hernandes falou à Folha em resposta às críticas feitas por um grupo de ictiólogos -biólogos especializados em peixes- ao estudo de impacto ambiental que tornou possível o licenciamento e posterior leilão da usina.
Entre outros problemas, esses cientistas apontam a imperícia na identificação das espécies nativas do trecho do rio Xingu que receberá a usina.
Os bichos teriam sido igualados erroneamente a peixes que só existem em outras bacias hidrográficas. Subestima-se, assim, a presença no Xingu de espécies que ainda nem ganharam nome científico.
Também reclamam que houve desleixo no cadastro dos espécimes coletados em museus, o que pode atrapalhar o estudo da diversidade de espécies quando seu habitat estiver alterado ou mesmo desaparecido. E afirmam que o número real de peixes sob risco de sumir pode ser muito maior do que quatro ou cinco. O Ibama, porém, discorda.
"Análise crítica"
Os ictiólogos assinam um capítulo de uma análise crítica do estudo de impacto ambiental de Belo Monte. Entre eles está Paulo Buckup, do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
"Do meu ponto de vista, o principal problema é que não é possível verificar as identificações dos peixes, o que é fundamental numa fauna em que quase metade das espécies ainda não foram descritas. É como inocentar ou condenar uma pessoa sem apresentar as provas materiais do crime", diz.
Buckup lembra que numerar os espécimes, associando-os de forma precisa ao local onde foram coletados, é a "premissa básica aceita pelos cientistas" para estudos sobre biodiversidade. Hernandes, do Ibama, diz que o material "não foi jogado fora", tendo sido depositado, segundo ele, no Museu Paraense Emilio Goeldi, em Belém.
"É um problema menor. Há coisas mais graves no estudo de impacto, até porque mandaram exemplares aqui para o museu", diz Flávio César Thadeo de Lima, pesquisador do Museu de Zoologia da USP que também participou da análise.
De uma lista de 14 espécies citadas pelo estudo da usina, por exemplo, cinco seriam, na verdade, bichos que nem ocorrem na Amazônia, tendo sido registrados em lugares tão distantes quanto a Bahia, o Uruguai e a Argentina. As demais ocorrem fora da bacia do Xingu, levantando fortes suspeitas de identificação incorreta.
Para Lima, um dos problemas mais graves é que o estudo de impacto não chama a devida atenção para duas espécies que já constam da lista nacional de espécies sob risco de extinção, o pacu-capivara e o carismático cascudo-zebra, sucesso entre aquaristas (leia texto abaixo).
"Eles só existem na Volta Grande do Xingu", diz o ictiólogo, referindo-se à área que será mais afetada pela usina. Hernandes rebate: "Não sabemos se essas espécies realmente só existem lá".
Para o funcionário do Ibama, é provável que "90% das espécies" únicas da Volta Grande se encontrem em ambientes similares no rio Iriri, que serão protegidos como contrapartida ao impacto de Belo Monte.
Não é o que os pesquisadores afirmam. "Não sei qual o tamanho da nossa ignorância, mas sei que ela é bem grande", diz Lima. "Teremos um programa de levantamento das espécies antes de qualquer obra, nos próximos três ou quatro anos, então eles poderão tentar comprovar isso", diz Hernandes.
[Fonte: Folha]
Pesquisa responsabiliza agrotóxicos por casos de câncer
Seg, 17/Mai/2010 00:00 Agroecologia
Limoeiro do Norte. Foram 42 as mortes causadas por câncer nesse município, a maioria entre agricultores, somente no ano passado. O número é considerado alto demais para um município com pouco mais de 50 mil habitantes. O registro não difere muito dos outros anos na mesma cidade.
Porque ainda não se pode dizer "com toda clareza", especialistas evitam ser categóricos sobre relação de efeito e causa entre o uso indiscriminado de agrotóxicos na Chapada do Apodi e os óbitos por neoplasia (câncer).
Mesmo assim, mais de dois anos de levantamento científico da Universidade Federal do Ceará (UFC) na região leva a médica e professora Raquel Rigotto, que lidera o grupo de pesquisa, a dizer que "a relação entre câncer e agrotóxicos está muito estabelecida, com diversos ativos e contaminantes, e não só câncer", explica a pesquisadora, que participa hoje de audiência pública em Limoeiro do Norte sobre o impacto da pulverização aérea dos aditivos químicos nas lavouras cultivadas na Chapada do Apodi.
Os estudos servirão de instrução ao Ministério Público em ação judicial, que poderá resultar na possível suspensão do manejo de pulverização aérea dos venenos no cultivo de culturas, principalmente de frutas como abacaxi, melão e banana.
Veneno e câncer são palavras já incluídas em todas as discussões sobre o impacto, na saúde humana, dos agrotóxicos aplicados na Chapada do Apodi, veiculadas nas matérias do Diário do Nordeste.
Porém, a ênfase de que uma coisa "não pode se dissociar da outra", no caso de Limoeiro do Norte, ficou evidente no Seminário "A violação de Direitos Fundamentais Frente aos Impactos Sócio-Ambientais do Agronegócio na Chapada do Apodi", realizado no Departamento de Mestrado da Faculdade de Direito da UFC, na última segunda-feira.
Dentre os participantes, além da pesquisadora Raquel Rigotto, o professor Gerson Marques, chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7ª Região. Ele informou que o Ministério Público do Trabalho está celebrando convênio com a UFC para que as provas levantadas na pesquisa sirvam para instruir o Ministério Público na ação judicial "quando for necessário", segundo pontuou.
Os agrotóxicos são utilizados na Chapada do Apodi de forma indiscriminada e desconhecida. Pelo menos 68% das pessoas que aplicam o produto para combater as pragas não sabem que tipo de veneno estão usando.
Não bastasse isso, alguns dos produtos utilizados, considerados "extremamente tóxicos" e "muito perigosos" ao meio ambiente, estão na relação de venenos em "reavaliação" pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar de permitidos no Brasil, esses pesticidas não o são na maioria dos países do mundo. O "Gramoxone", um herbicida, é um deles.
Desde 2007 o Núcleo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (Tramas), da UFC, realiza levantamentos sobre saúde humana e do meio ambiente na Chapada do Apodi, bem como interpreta os levantamentos feitos por instituições públicas.
Mas de dez poços subterrâneos analisados, pelo menos em cinco foram encontrados venenos. Falam por si só os números levantados pelo relatório da Companhia de Gestão de Recurso Hídricos (Cogerh), sobre a qualidade da água do aquífero Jandaíra, a segunda maior reserva subterrânea da Região Nordeste, situada entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte.
Localizações anatômicas
Os pesquisadores do Núcleo Tramas reuniram os dados de câncer nos últimos dez anos e fizeram o levantamento de 23 localizações anatômicas de câncer. Ao separar agricultores de não agricultores, a frequência de câncer do primeiro grupo tinha sido maior que a esperada em 15 das 23 localizações.
"No caso específico do Vale do Jaguaribe, os dados não mostram ainda com clareza, mas porque o câncer têm um período de latência relativo. A relação entre câncer e agrotóxicos está muito estabelecida, e não só câncer, como doenças endócrinas, diabetes, tipos de tireoide, doenças imunológicas, infertilidade, suicídio, má formação congênita, abortamento precoce, hepatopatia, doenças de pele e alérgicas", afirma a pesPesquisa relaciona casos de câncer com agrotóxicosquisadora Raquel Rigotto.
[Do Diário do Nordeste, reproduzido na página do MST]
Golfo do México - Detectadas imensas plumas submersas de petróleo
Dom, 16/Mai/2010 11:31 Oceanos
Cientistas norte-americanos detectaram gigantescas “plumas” de óleo submersas no Golfo do México, as primeiras com 15 km de comprimento, 5 km de largura, e 100 metros de espessura.
“Há uma quantidade chocante de óleo nas águas profundas em comparação com o que se pode ver na superfície”, declarou Samantha Joye, uma pesquisadora da Universidade da Geórgia que integra uma equipe encarregada de fazer uma avaliação detalhada do que está acontecendo no Golfo do México. “Há uma tremenda quantidade de óleo em múltiplas camadas, três ou quatro camadas na profundidade das águas”.
Essas plumas de óleo estão consumindo o oxigênio das águas do Golfo, o que faz os cientistas temerem que o oxigênio dissolvido se reduza tanto que mate toda a vida marinha na proximidade das plumas de óleo. Em algumas áreas, a redução das taxas de oxigênio já é da ordem de 30%.
Esse grupo de cientistas trabalha a bordo de um navio de pesquisas de forma independente do governo, da BP, e das usuais ONGs performáticas de plantão. Esse grupo de pesquisadores estima que o vazamento contínuo situa-se em algum ponto entre 25.000 e 80.000 barris por dia, volume muito superior às estimativas governamentais e da BP, que são
da ordem de 5.000 barris por dia.
As estimativas do governo e da BP são baseadas apenas na quantidade de óleo visível na superfície através de satélites, enquanto as outras consideram uma recente filmagem - publicada pela Agência REBIA antes dos demais órgãos de imprensa do Brasil – e as medições preliminares do óleo que permanece em camadas entre 750 e 1.200 metros (ou seja, no fundo do oceano).
Uma explicação possível para essa permanência do óleo submerso é o uso massivo de dispersantes químicos abaixo da superfície. Esses dispersantes nunca foram usados antes em grandes quantidades em águas profundas. O dispersante Corexit 9500 causa a formação de gotículas de óleo pequenas demais para subirem rapidamente. De toda forma, os dispersantes não chegam a decompor o óleo (o que é feito ao longo do tempo por bactérias – daí o elevado consumo de oxigênio nas águas profundas após o acidente).
Alan Levine, Secretário de Estado de Saúde da Louisiana, afirmou que as preocupações com o uso dos dispersantes é que não existe praticamente nenhuma informação sobre os seus efeitos tóxicos. O fabricante afirma que existe um “perigo moderado” para os seres humanos, podendo resultar em irritações da pele, dos olhos e do sistema respiratório. O dispersante é, também, bioacumulativo na cadeia alimentar.
Cinicamente, a BP insiste em que não vai fazer qualquer reavaliação de sua metodologia para calcular a quantidade de óleo vazando, sob a alegação de que isso a afastaria do objetivo principal que é o (assim chamado) “esforço da resposta”.
Este link (do site do NY Times) mostra imagens dinâmicas da evolução da extensa mancha de petróleo visível – isto é, na superfície – e vale clicar em Play – acima, à esquerda - para ver a evolução diária da situação. Na coluna da direita contem informações em milhões de galões (e não de barris): o volume estimado de óleo segundo a Administração Nacional do Oceano e da Atmosfera do governo dos EUA – 5, 5 milhões -, o volume mínimo estimado pelo professor MacDonald, oceanógrafo da Universidade da Flórida – 29 milhões de galões, (o máximo seria 80 milhões de galões), e o pior cenário antecipado pela própria BP até a contenção do vazament0 – 65,7 milhões de galões. Até hoje, o pior vazamento de óleo da história foi causado pelo navio Exxon Valdez – 10,8 milhões de galões.
(Um barril de petróleo equivale a 31 galões, e as conversões não foram feitas, aqui, para que os números sejam iguais aos mostrados no link).
Com a evolução desse vazamento, fica evidente que a tecnologia para controle de um acidente desse tipo em águas profundas – isto é, para a vedação do poço - não foi desenvolvida em paralelo com os avanços tecnológicos para fazer a extração do petróleo.
[Fontes– The New York Times e The Guardian]
Brasil perde R$ 8 bilhões ao ano por não reciclar, diz Ipea
Relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta sexta-feira (14) revelou que o Brasil perde R$ 8 bilhões por ano quando deixa de reciclar.
De acordo com o estudo, o valor corresponde a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) de Belo Horizonte, permitiria a manutenção de cerca de quatro milhões de crianças nas escolas e é quase três vezes o orçamento do Ministério do Meio Ambiente em 2007.
A reciclagem do plástico geraria, sozinha, quase R$ 6 bilhões por ano, aponta a pesquisa. No caso da celulose, segundo material mais promissor, o valor gira em torno de R$ 1,6 bilhão. No entanto, o alumínio é o que produz mais benefícios por tonelada.
O estudo também analisa os benefícios associados á redução da emissão de gases do efeito estufa (GEEs) e à comercialização de créditos de carbono. O IPEA estima que o valor médio do preço da tonelada de gás carbono que se evita produzir seja de 15,4 euros, ou R$ 33,42.
Repercussão
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se baseou nos dados do estudo e criou um grupo de trabalho para avançar na reestruturação do primeiro Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos, associado à coleta de lixo e às cooperativas de catadores.
O grupo terá 45 dias para definir como o programa será aplicado, propor fontes de recursos e forma de repasse.
O diretor de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Silvano Silvério, afirmou que o programa tem com objetivo incentivar a reciclagem no país, onde apenas 12% dos resíduos sólidos urbanos e industriais são reciclados e 14% da população brasileira são atendidas pela coleta seletiva.
Conama reconhece interesse social na agricultura familiar em Áreas de Preservação Permanente (APPs)
Conama reconhece interesse social na agricultura familiar em Áreas de Preservação Permanente (APPs)
Ter, 11/Mai/2010 00:00 Política Ambiental
Resolução reconhece como de interesse social, para fins de produção, algumas atividades desenvolvidas em Áreas de Preservação Permanente (APPs)
Mais de quatro milhões de propriedades de agricultores familiares e de povos e comunidades tradicionais serão beneficiadas com a Resolução aprovada hoje, em reunião extraordinária, pelo plenário do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A Resolução reconhece como de interesse social, para fins de produção, algumas atividades desenvolvidas em Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Entre as atividades reconhecidas estão o pastoreio extensivo tradicional em áreas de campos naturais; o cultivo de espécies lenhosas perenes e o cultivo em áreas de vazante. A decisão vale para atividades já consolidadas até 24 de julho de 2006, data da Lei 11 326, da agricultura familiar.
Segundo o diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus, a Resolução aprovada trata unicamente do reconhecimento de algumas atividades como de interesse social. “Esse conhecimento vai permitir que o órgão ambiental responsável avalie a regularização de atividades já consolidadas até 22 de julho de 2006″.
João de Deus garantiu não haver, no texto da resolução, qualquer possibilidade de que haja novas supressões ou intervenções em APPs e que o objetivo é permitir apenas a regularização de algum tipo de cultura em algum tipo de APP. “Não serão em todas e, mesmo assim, somente naquelas onde possa ser comprovado que a cultura estava consolidada antes de julho de 2008″, explicou.
No texto aprovado, o conceito de pequeno agricultor familiar é o que está previsto na Lei 11.326. A norma considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: I – não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; II – utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; III- tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; IV – dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.
A reunião foi dirigida pelo presidente interino do Conama e secretário-executivo do MMA, José Machado.
[Texto de Suelene Gusmão, do MMA]
Cidade ainda só recicla 1% de seu lixo
Ter, 11/Mai/2010 00:00 Lixo e Reciclagem
Após 20 anos, o sistema de coleta seletiva da Prefeitura consegue reutilizar apenas uma garrafa PET por habitante a cada semana.
Ana Bizzotto, Bruno Paes Manso e Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo
Depois de 20 anos, o sistema de coleta seletiva de lixo da Prefeitura consegue reciclar, em média, apenas 280 gramas por mês por habitante, o que significa que o paulistano só manda para a reciclagem peso correspondente a uma garrafa PET a cada seis dias. O total representa 1% de todo o lixo produzido na cidade.
A população de Porto Alegre, cujo programa de reciclagem é considerado modelo, consegue separar para reciclagem 1,3 quilo por habitante - quase cinco vezes o índice de São Paulo. Em Estocolmo, na Suécia, referência mundial no processo de coleta seletiva, 25% do lixo é reciclado. Cada habitante da capital sueca recicla em média 12,4 quilos por mês - 44 vezes mais do que o paulistano.
“Faltam incentivo e investimento na organização das cooperativas e na capacitação de catadores para que o programa seja ampliado. Nessas duas décadas, a coleta seletiva ainda é algo a que só a classe média paulistana tem acesso na cidade. Os municípios precisam encarar a reciclagem como uma política pública fundamental para reduzir os riscos de enchentes e o espaço dos aterros”, diz o advogado Fabio Pierdomenico, professor de Direito Ambiental e diretor da Limpurb entre 2002 e 2004.
Nos últimos três anos, os investimentos em coleta seletiva se mantiveram proporcionalmente estagnados. Em seu primeiro ano como prefeito, em 2006, Gilberto Kassab (DEM) aplicou 1,21% da verba empenhada para a coleta do lixo em reciclagem; em 2009 esse índice foi de 1,14%.
A falta de investimentos em reciclagem nas diversas fases do sistema explica por que o processo não vai para a frente. De acordo com a política municipal do setor, criada por lei em 2003, deveriam ser construídas 31 centrais de triagem em todas as subprefeituras em 2007.
As obras estavam previstas no novo contrato de coleta de lixo, que entrou em vigor em 2005. Um ano antes, já existiam 14 centrais. Hoje, passados seis anos, são 16. No cronograma das empresas de lixo, as obras estarão concluídas só em 2.015. Para a construção de dez desses galpões, estão programados R$ 6 milhões de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A verba não saiu porque a Prefeitura ainda está definindo as áreas para instalação desses prédios. Segundo a Limpurb, quatro áreas já foram aprovadas e outras seis estão “em processo de análise”.
O gargalo também ocorre na coleta seletiva nas ruas. Dos 292 caminhões contratados para recolher o lixo na capital, só 20 são destinados aos reciclados (7%).
Estagnação. A cidade de São Paulo produz mensalmente 293,9 mil toneladas de lixo, coletadas pelos consórcios Ecourbis e Loga Ambiental. Só 3.135 toneladas são recicladas - menos de 1% do lixo da capital.
O governo municipal argumenta estar acelerando os investimentos neste ano e aponta que são coletadas diariamente 120 toneladas de lixo reciclável na cidade, o que corresponde a 7% do lixo domiciliar que pode ser triado atualmente. Isso equivale a 0,6% de todo o lixo doméstico produzido na cidade.
O alcance do programa também é limitado: atinge somente 6 milhões dos 11 milhões de habitantes da metrópole. “Se o índice (de investimentos) é baixo hoje, imagina no início da gestão. Tem crescido, aumentado, e vai continuar aumentando. Vamos nos esforçar para continuar investindo”, disse Kassab.
O secretário municipal de Serviços, Alexandre de Moraes, apresentou o aumento no volume de coleta como indicativo de investimento. “Nós não achamos que (o Orçamento) está estagnado nem em um índice baixo. Pulamos de 5 mil toneladas no fim da gestão da prefeita Marta (PT) para quase 38 mil toneladas. São oito vezes mais”, diz.
O diretor da Limpurb, César Morales, afirma que a Prefeitura “dá todo o apoio material e de orientação para que as cooperativas se formem e trabalhem”. Hoje, segundo ele, há 1.050 famílias integradas ao programa.
[Estadao.com.br]
Mídias e Cidadania Ambiental
Ter, 11/Mai/2010 00:00 Artigos científicos
Por Liliana Peixinho *
O papel da mídia na construção da cidadania ambiental é pauta corrente, urgente e desafiadora no processo de mudança de comportamento diante do que o planeta está a nos exigir para garantir a vida, com harmonia e decência. Apesar de ser consenso entre jornalistas, ambientalistas, ativistas e até empresários conservadores, o desafio é sensibilizar editores, diretores, proprietários de grandes veículos, empresariado e público consumidor de notícia, sobre a necessidade de informações didáticas na agregação de valor construtivo para uma interação harmoniosa entre produtor, consumidor e a matriz: recursos naturais.
Jornalistas especializados na área de jornalismo ambiental como Silvestre Gorgulho, diretor da Folha do Meio Ambiente; Washington Novaes, escritor e jornalista dedicado à área; Sinval Leão, diretor da Revista Imprensa; Nely Zulmira, criadora do Repórter ECO; André Trigueiro, do Programa Cidades e Soluções, Globo News; Vilmar Berna, da Rebia e Portal do Meio Ambiente; Dal Marcondes, da Agencia Envolverde; professora doutora Simone Bortoliere, Facom- Bahia e vice-presidente da ABJC- Associação Brasileira de Jornalismo Científico, dentre muitos e muitos outros Brasil afora, vem se especializando continuamente para ocupar demandas reprimidas.
A pauta interna das redações sobre o seu papel na construção da Cidadania Ambiental precisa de aprofundamento, cuidado com os detalhes, para a produção da informação com qualidade. Questão que requer compromisso do jornalista/repórter na disposição pessoal de investigar e confrontar fontes diversas para retratar fatos. Compromisso que deve ser extensivo aos proprietários dos veículos em sua representação histórica do poder de decisão no quê, como, quando, quanto e onde, será dada, ou não, uma informação.
A sobrevivência da mídia alternativa ambiental é pauta constante de discussão entre especialistas e o problema é sério para garantir, ou não, a publicação da próxima edição da revista, do jornal, da manutenção do site ou blogs que precisam de captação/banners, parceiros como contrapartidas financeiras para estar ou não no ar. Se as novas ferramentas midiáticas abrem possibilidades para o jornalismo cidadão, para a democratização da informação, para a inclusão digital, também coloca em cheque a qualidade e credibilidade da noticia.
Para continuar desenvolvendo trabalhos independentes, investigativos e comprometidos com a construção de uma nova forma de ver e sentir os alertas dados pelo planeta, precisamos mesmo continuar na sala de aula reaprendendo como informar bem para garantir o uso da informação em favor da vida, com qualidade. Perdemos colegas de trabalho cada dia mais cedo por problemas de saúde que poderiam ser evitados como
estresse, estafa, câncer de estomago, pulmão, acidentes. No entanto, como profissionais especialistas em absorver problemas, ainda não conseguimos garantia de recursos para construir a vida, com qualidade. As empresas de comunicação, os grandes produtores de poluição, a sociedade em geral, e cada pessoa, individualmente, são chamados a mudar de comportamento. Essa mudança não tem se mostrado fácil. Historicamente não fomos educados para preservar, mas para consumir demasiadamente num modelo econômico, perverso, e agora em cheque. Ainda não temos a cultura de utilização racional dos recursos naturais rumo à construção do novo paradigma da sustentabilidade cidadã.
A Sociedade é alimentada, diariamente, por uma política perversa de consumo de água, energia, alimentos e diversos produtos originados/alimentados por cadeias produtivas insustentáveis, de ponta a ponta, desde a exploração da mão de obra do trabalhador, passando pela falta de qualidade do produto, a balanços patrimoniais com lucros exorbitantes para o produtor, sem contrapartidas de reposição da capacidade do planeta, cada dia mais limitada, em repor esses recursos. O desafio de promover o desenvolvimento, a melhoria da qualidade de vida, de forma racional, cuidadosa, planejada, disciplinada, com prazer, alegria e consciência, ainda não é uma prática comum dos humanos. Aliás, consciência é atitude rara no senso comum dos “racionais”. E quem tem e pratica com razão (cérebro), emoção (coração) e espírito (alma) é alvo de criticas debochadas e irritantes. Infelizmente a realidade aponta um caminho longo e com desafios cotidianos crescentes para a adoção de ações verdadeiramente sustentáveis.
O pensar e fazer transversal, proposto pela ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva, candidata a presidente do Brasil, poderia ser lida com outro foco, como ação de valor multiplicador, em todas as esferas de decisão política, seja nas instituições do governo, Ongs e/ou paralelamente, em cada pessoa, na construção civilizada de uma cidadania ambiental.
* Jornalista, ativista sócioambiental, especializada em Mídia e RSE - Responsabilidade Social Empresarial, fundadora dos Movimentos AMA e RAMA – Rede de Articulação e Mobilização em Comunicação Ambiental (www.amigodomeioambiente.com.br)
Brasil é apontado o maior destruidor ambiental no mundo
Ter, 11/Mai/2010 00:00 Indicadores ambientais
Considere o quanto um país prejudica o meio ambiente nos seguintes quesitos: desmatamento, pescaria predatória, uso de fertilizantes agrícolas, poluição da água, emissão de carbono, ameaça de espécies animais e alterações de ambiente (quando áreas naturais são convertidas em campos agrícolas ou cidades). Somando todas essas coisas, o Brasil é o país que mais maltrata o meio ambiente.
Huperscience - Rafael Alves
Foi o que concluíram cientistas do Instituto Ambiental da Austrália, em Adelaide. Eles criaram duas classificações: uma para números relativos, em que foi feito um cálculo considerando as áreas naturais
de um país e a porcentagem de danos causados. A outra, na qual o Brasil foi eleito o maior vilão, trata de números absolutos.
A pesquisa concluiu que, em linhas gerais, quanto mais rico é o país, maior é a sua agressão ao meio ambiente. Segundo o coordenador da pesquisa, eles sofreram uma decepção: “Esperávamos que um país rico pudesse diminuir seu impacto ambiental, já que teria acesso a tecnologias mais limpas, mas infelizmente isso não foi confirmado”.
Mas vamos lembrar de dois aspectos. O primeiro é que, de acordo com os pesquisadores, o estudo analisou os impactos ambientais exclusivamente, sem se preocupar com aspectos sócio-econômicos.
Outro fato é que o resultado da pesquisa é um conjunto de todos os quesitos. Assim, não significa que o Brasil seja o “campeão mundial” de agressão em todos eles. Sabe-se que em alguns, como o desmatamento,
somos de fato os maiores destruidores, mas na emissão de carbono, por exemplo, há países que poluem mais do que nós. Confira a lista dos “dez mais” em ambos os quesitos:
Números absolutos
1 - Brasil
2 - Estados Unidos
3 - China
4 - Indonésia
5 - Japão
6 - México
7 - Índia
8 - Rússia
9 - Austrália
10 - Peru
Números relativos
1 - Cingapura
2 - Coréia do Sul
3 - Catar
4 - Kuwait
5 - Japão
6 - Tailândia
7 - Bahrein
8 - Malásia
9 - Filipinas
10 - Holanda
[Live Science]
Servidores do Ibama em greve fecham único acesso ao Cristo Redentor e a entrada de parques nacionais no estado do Rio
RIO - O único acesso ao Cristo Redentor para turistas, a Estrada das Paineiras, subida pelo Cosme Velho, será reaberto normalmente nesta quinta-feira, após permanecer toda a quarta interditado por servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Cerca de 17 funcionários fizeram uma barreira humana no local. Os grevistas também fecharam a entrada de três parques nacionais no estado: Serra dos Órgãos, Itatiaia e Bocaina. Eles pediam a reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente.
No acesso ao Corcovado, alguns turistas que vieram de táxis e carros tiveram que adiar o passeio ao mais famoso cartão postal da cidade. Vans de turismo nem chegaram a subir, porque os operadores foram avisados do protesto com antecedência. Os outros acessos ao monumento estão fechados desde o temporal que atingiu a cidade no mês passado.
De acordo com os manifestantes, eles só não fecharam também o Parque Nacional da Tijuca por falta de pessoal. No local, os grevistas colocaram uma faixa de protesto, mas não impediram a entrada de visitantes. Nesta quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça considerou que a greve, iniciada em abril, não é abusiva . A Corte determinou, no entanto, que todos os servidores dos setores de fiscalização e licenciamento retornassem ao trabalho, pois essas áreas foram consideradas serviços essenciais - portanto, não poderiam ter suas atividades paralisadas.
Os grevistas pedem acréscimo de 10% do salário para trabalhadores em locais isolados e de difícil acesso, como a Amazônia, de 20% para quem trabalha em áreas de risco, e adicional para quem tem especialização (10%), mestrado (20%) e doutorado (30%). No Rio, 180 servidores participam da paralisação.
Presidente da ABIH critica fechamento de atrações
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), Alfredo Lopes, manifestou, em nota, "sua indignação" com o fechamento das atrações turísticas. Ele ressalta que a manifestação acontece logo após os prejuízos causados pelas chuvas que interditaram os acessos ao Corcovado no início de abril. Alfredo Lopes declarou que respeita o direito dos trabalhadores lutarem pelos seus direitos, mas acredita que o bom funcionamento da atividade turística no estado não pode ser prejudicado.
"Mal normalizamos os acessos prejudicados por um desastre natural, não podemos permitir que uma insatisfação pontual de um grupo de trabalhadores feche um dos nossos principais ponto turísticos. O turista não pode pagar por isso", disse o presidente da ABIH.
Fonte: O GLOBO
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Mancha de petróleo se espalha a oeste; BP tenta outra 'tampa'
10 de maio de 2010 | 19h 56
A empresa British Petroleum disse nesta segunda-feira que fará outra tentativa de tapar o vazamento de petróleo no leito do Golfo do México, desta vez com um funil muito menor do que o usado anteriormente sem sucesso. Enquanto isso, uma enorme mancha de óleo ameaça a costa da Louisiana a oeste do Delta do Mississippi.
A BP agora pretende colocar uma "cartola" relativamente pequena sobre o poço. A tentativa do fim de semana, usando uma peça metálica da altura de quatro andares, foi inviabilizada por causa da formação de
hidratos cristalizados de gás no interior da estrutura, cerca de 1.600 metros abaixo da superfície.
O fracasso da operação ampliou os temores quanto a um desastre econômico e ambiental na costa do Golfo, depois da explosão da plataforma de exploração Deepwater Horzon, a serviço da BP, em 20 de abril, num acidente que deixou 11 mortos.
O novo plano é colocar um recipiente do tamanho de um barril de petróleo sobre o vazamento, a partir do qual o material seria bombeado para a superfície. Tony Hayward, executivo-chefe da BP, disse que a
instalação deve levar três dias.
"Haverá menos água do mar no domo menor e, portanto, menos probabilidade da formação de hidratos", disse ele a jornalistas na sede norte-americana da empresa, em Houston.
Os hidratos, essencialmente gás metano semicongelado até a consistência de lama, entupiram o topo do domo maior, impedindo que o petróleo fosse bombeado até a superfície.
O poço jorra cerca de 800 mil litros de petróleo por dia no mar, formando uma mancha que agora deve se difundir para oeste, ameaçando áreas com grande atividade de pesca e coleta de camarões, ostras, caranguejos e lagostas. Até os canais de navegação na costa da Louisiana estão ameaçados. Praias e reservas naturais de quatro Estados da costa sul dos EUA também correm perigo.
A BP disse que está tendo relativo sucesso com a tática de usar aviões para jogar dispersantes químicos sobre a mancha de óleo. Além de colocar a "cartola" sobre o poço, a empresa cogita também tentar tapá-lo com borracha e outros materiais, ou instalar uma nova válvula de contenção.
Um poço auxiliar está sendo cavado para tentar a partir dele consertar o poço danificado, mas essa obra pode levar mais 75 a 80 dias.
A empresa já gastou 350 milhões de dólares nessa operação e em indenizações aos Estados da costa sul dos EUA, e isso indica que a conta final pode ficar bem acima do que previam os analistas.
(Reportagem adicional de Anna Driver, em Houston; de Pascal Fletcher, em Miami; de Kelli Dugan e Verna Gates, em Mobile, Alabama; de Steve Gorman e Verna Gates, em Dauphin Island, Alabama; de Tom Bergin, em Londres; e de Haitham Haddadin, em Nova York)
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